segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Tranca ruas das almas(O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.
Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!
("O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturbado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições: Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi um dos Mehis que velaram a descida do "ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO". Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre será.")
Senhor Tranca-Rua das Almas, senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-os de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei dos pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo. Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos; Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas agradeçemos por tudo que fizeste apren-der nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para os inimigos Abençõe a guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.
Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte
Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê!
Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!
Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!
Saravá Pai Ogum!
Saravá Mãe Iemanjá!
Saravá, Regente Oxalá!
Saravá, Umbanda!!!
(Retirado do livro O Guardião dos Caminhos "A história do Senhor Guardião Tranca-Ruas".)

maria padilha


Pombagira Maria Padilha
É a Rainha do reino da lira, "Lira é uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, de lá venho eu...” também conhecida como” Rainha do Candomblé” ou Rainha das Marias.
Rainha do candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música ritual.
Devemos dizer que a Pombagira representa o poder feminino feiticeiro, comparável com as Iyami Oxorongá dos iorubás. Ela pode ter muitos maridos, que se tornam seus "escravos" ou empregados.
Em terras bantas é originalmente chamada de “Aluvaia-Pombagira", está é uma palavra africana de um idioma do povo banto (Angola), erroneamente confundido por algumas pessoas desinformadas com palavras do português “pomba um pássaro” e "gira sentido de movimento circular”.
Mulher de Exu rei das 7 Liras ou Exu Lúcifer como é conhecido nas kimbandas.
É bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também é usada a sua força para desmanchar feitiços, para pedir proteção e curar várias doenças.
Mas não se engane, pois ela gosta de ser respeitada e admirada e é ponta de agulha, quem brinca com ela geralmente vai morar na sepultura.
Sua característica principal é ser uma pombagira festeira adora festas com ritualísticas e alegria daí ser chamada de rainha do candomblé.
Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champagne, anis etc...
Gosta de cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho, destaque, flores e perfumes, usa sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras etc...
Maria Padilha se divide em muitos outros caminhos, para melhor reverencia-la:
Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga
Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas
Maria Padilha Rainha dos Infernos
Maria Padilha Rainha das Almas
Maria Padilha das Portas do Cabaré
Maria Padilha Rainha das 7 Navalhas (ou facas)
Maria Padilha Rainha da Figueira
Entre tantas outras...
Então, já que tivemos a oportunidade de conhecermos um pouco mais dessa sedutora e misteriosa pombagira, vamos sempre lembra-la e admira-la não só por sua beleza mais sim também por seus feitos.
Larôie Pombagira.

joao caveira


João Caveira é o nome de um exú de Umbanda (entidade espiritual) da Quimbanda e Umbanda brasileira. O sr. João Caveira é o exú responsável pelo encaminhamento das almas (espiritos desencarnados) que vagam nos cemitérios.
É representado por um homem carregando um crânio humano. É o exú que lembra às almas suas condições humanas. Normalmente é associado ao portão do cemitério (calunga), mas sua ação dentro do mundo das almas vai mais além. Suas manifestações mediúnicas são, na maioria das vezes, violentas. É uma entidade séria e de poucas palavras (indo diretamente ao assunto). João Caveira pode vir através da falange do Exu Caveira, Exu Táta Caveira ou Omulú. Em cada uma delas suas manifestações são diferentes assim como sua evolução.
Nem todos os Exús são violentos como diz a matéria abaixo. Na maioria deles são calmos e vem só para trabalhar e ajudar a quem precisa, isso se são da linha branca e de entidade de luz que trabalham com a caridade. Ao contrário tem casas que utilizam eles somente para o mal, mas sempre lemrando que para cada mal que vc pedir 50% do pedido de maldade volta para vc. Aqui segue um pouco mais da história de como surigam os Exús. Abraço para todos.
Caveira é um exu, ou seja, uma entidade que trabalha na Umbanda, através da incorporação de médiuns.
Antes de ser uma entidade, Tatá Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio".
Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro.
Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça.
O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado. A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo.
Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas.
Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados.
Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.
Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram.
Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo. Como entidade, o Chefe-de-falange Tatá Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange.
Tatá é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco.
No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.
Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Tatá Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções.

MARIA MULAMBO DA ESTRADA - A DEUSA ENCANTADA
Sua lenda diz que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de luxo. Seus pais não eram reis, mas faziam parte da corte no pequeno reinado. Maria cresceu sempre bonita e delicada. Com seus trejeitos, sempre foi chamada de princesinha, mas não o era. Aos 15 anos, foi pedida em casamento pelo rei, para casar-se com seu filho de 40 anos.
Foi um casamento sem amor, apenas para que as famílias se unissem e a fortuna aumentasse. Os anos se passavam e Maria não engravidava. O reino precisava de um outro sucessor ao trono. Maria amargava a dor, além de manter um casamento sem amor, ser chamada de árvore que não dá frutos; e nesta época, toda mulher que não tinha filhos era tida como amaldiçoada.
Paralelamente a isso tudo, a nossa Maria era uma mulher que praticava a caridade, indo ela mesma aos povoados pobres do reino, ajudar aos doentes e necessitados. Nessas suas idas aos locais mais pobres, conheceu um jovem, apenas dois anos mais velho que ela, que havia ficado viúvo e tinha três filhos pequenos, dos quais cuidava como todo amor. Foi amor à primeira vista, de ambas as partes, só que nenhum dos dois tinha coragem de aceitar esse amor. O rei morreu, o príncipe foi coroado e Maria declarada rainha daquele pequeno país.
O povo adorava Maria, mas alguns a viam com olhar de inveja e criticavam Maria por não poder engravidar. No dia da coroação os pobres súditos não tinham o que oferecer a Maria, que era tão bondosa com eles. Então fizeram um tapete de flores para que Maria passasse por cima. A nossa Maria se emocionou; seu marido, o rei, morreu de inveja e ao chegar ao castelo trancou Maria no quarto e deu-lhe a primeira das inúmeras surras que ele lhe aplicaria. Bastava ele beber um pouquinho e Maria sofria com suas agressões verbais, tapas, socos e pontapés. Mesmo machucada, nossa Maria não parou de ir aos povoados pobres praticar a caridade. Num destes dias, o amado de Maria, ao vê-la com tantas marcas, resolveu declarar seu amor e propôs que fugissem, para viverem realmente seu grande amor. Combinaram tudo. Os pais do rapaz tomariam conta de seus filhos até que a situação se acalmasse e ele pudesse reconstruir a família. Maria fugiu com seu amor apenas com a roupa do corpo, deixando ouro e jóias para trás.
O rei no princípio mandou procurá-la, mas, como não a encontrou, desistiu. Maria agora não se vestia com luxo e riquezas, agora vestia roupas humildes que, de tão surradas, pareciam mulambos; só que ela era feliz. E engravidou. A notícia correu todo o país e chegou aos ouvidos do rei. O rei se desesperou em saber que ele é que era uma árvore que não dá frutos. A loucura tomou conta dele ao saber que era estéril e, como rei, ele achava que isso não podia acontecer. Ele tinha que limpar seu nome e sua honra. Mandou seus guardas prenderem Maria, que de rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como deboche mas, sim, pelo fato de ela agora pertencer ao povo. Ordenou aos guardas que amarrassem duas pedras aos pés de Maria e que a jogassem na parte mais funda do rio. O povo não soube, somente os guardas; só que 7 dias após esse crime, às margens do rio, no local onde Maria foi morta, começaram a nascer flores que nunca ali haviam nascido. os peixes do rio somente eram pescados naquele local, onde só faltavam pular fora d’água. Seu amado desconfiou e mergulhou no rio, procurando o corpo de Maria; e o encontrou.
Mesmo depois de estar tantos dias mergulhado na água, o corpo estava intacto; parecia que ia voltar à vida. os mulambos com que Maria foi jogada ao rio sumiram. Sua roupa era de rainha. Jóias cobriam seu corpo. Velaram seu corpo inerte e, como era de costume, fizeram uma cerimônia digna de uma rainha e cremaram seu corpo. O rei enlouqueceu. Seu amado nunca mais se casou, cultuando-a por toda a vida, à espera de poder encontrá-la de novo. À espera de poder reencontrar sua Maria. No dia em que ele morreu e reencontrou Maria, o céu se fez do azul mais límpido e teve início a primavera.
Assim a nossa Maria, que agora era a rainha Maria Mulambo, virou lenda; e até hoje é invocada para proteção dos amores impossíveis.

As Ervas dos Orixás
As ervas detém grande quantidade de Axé (Energia mágico-universal, sagrada) quem bem combinadas entre si, detém forte poder de limpeza da aura e produzem energia positiva.Um banho, com o Axé das ervas dos Orixá do Candomblé, age sobre a aura eliminando energias negativas, produzindo energias positivas.Um banho de ervas reúne as ervas adequadas a cada caso, agindo diretamente sobre esses distúrbios, eliminando os sintomas provocados pelo acúmulo de energias negativas.Ervas indicadas para preparar um banhoEsta relação, são as ervas mais utilizadas, e que são encontradas para uso, estão com a nomeclatura popular, científica, yorubana e para que orixás se destinam, ou são usadas.- Babosa - aloe vera - exú - (ipòlerin, ipè erin)- Melão são caetano-momordica charantia(oxumare,nanã)-èjìnrìn, wéwé- Saião/Folha da costa- kalanchoe brasiliensis (oxala) - òdundún, elétí- Erva de santa luzia - pistia stratoides (stratiotes) (osun) - ójuóró- Nenúfar/lótus - nymphaea (lótus) alba (osun) - òsíbàtà- Pimentinha dágua/Jambu - spilanthes acmella (filicaulis) (osun) - éurépepe, awere pepe, ewerepèpè- Akòko - newbouldia laevis (osayn)- São gonçalinho - cassiaria sylvestris (ogum, oxossi) - alékèsì- Sete sangrias - cuphea balsamona (obaluaie) - àmù- Tapete de oxala(boldo) - peltodon tormentosa (oxala) - ewé bàbá- Bete cheiroso - piper eucalyptifolium (oxala) - ewé boyi- Goiabeira - psidium goiava (oxossi, ogun) - àtòrì, gúábà- Mamona - ricinus communis (exu, ossain) - lárà funfun, ewé lará- Mamona vermelha - ricinus sanguneus (làrá pupa) - exu, ossain- Peregun - dracaena fragans (ogun, oyá) - pèrègún- Alumon - vernonia bahiensis (amugdalina)(ogun) - ewúro jíje- Carqueja - borreria captata (oxosi) - kànérì- Umbauba/embaúba - cecropia palmata (agbaó/agbamoda) -nanã, xangô, oyá (vermelha)- Perpetua - alternanthera phylloxeroides (seu) - èkèlegbárá- Gameleira branca - ficus maxima (tempo, sango) - ìrokó- Canela de velho - molonia albicans (obalu)- Macassá - tanacetum vulgaris - oxum, oxalá- Melissa - melissa oficinalis - oxum- Kitoko - pluchea quitoco (obalu ) xango- Para raio/cinamomo - melia azeoarach - oyá - ekéòyìnbó- Beti branco/agua de alevante - renealmia occidentalis sweet - kaia, oxalá- Alfavaca(erva doce) - ocimum guineensis - oxalá - efínrín èrùyánntefé- Folha da fortuna - bryophylum (eru oridundun, àbá modá)- exu- Espada de yansã - rhoeo - oyá (ewé mesán)- Aroeira branca - litrhea - ogum- Poejo -mentha sp - (olátoríje)- Erva prata- Picão - elésin máso- Patchouli - (ewé legbá) exu- Anis - clausena anisata -oyá (agbásá, àtàpàrí òbúko)- Aroeira - schinus sp - ogum- Alecrim - rosmarinus officinais -oxossi - (sawéwé)- Araça - psidium sp - oxossi - (gúrófá)- Guiné - petiveria alliacea (ojusaju) - oxossi- Louro - laurus nobilis - (ewe asá) ossain- Macela- Língua de vaca - rumex sp (enuum malu) - obá, oyá- Alevante - menta sp - (olátoríje)ogum/exu- Amoreira - rubus sp(morus celsa) - egun, oyá- Dormideira - mimosa púdica (owérénjèjé, pamámó àlùro- caxixi) - oxumare- Pata de vaca - bauhinia forficata- Colônia/lírio de brejo - hedychium coronarium (toto) - oxalá- Jibóia - jokónije- Canfora- Alfazema - ewe danda - oxum- Algas marinhas - fucus - (ewe kaiá) - yemanjá.Fórmula preparada com a BabosaIndicada principalmente no tratamento de câncer, muito usada também para infecções e inflamações.INGREDIENTES0,5 Kg de mel de abelha; 2 folhas (se grandes) ou três de babosa (aloe vera); 3 a 4 colheres de araq, ou whisky, ou conhaque, ou cachaça, ou tequila.PREPAROCortar espinhos bem de leve das folhas; Colocar tudo dentro do liquidificador; Bater bem.USOAntes de tomar, agitar o frasco; 1 colher de sopa, sempre antes das refeições (uma de manhã, uma meio dia, uma noite), uns 15 minutos antes é suficiente. Quanto mais em jejum melhor. Fórmula para 10 dias; Repetir + 2 vezes com intervalo de 21 dias.Ervas indicadas para preparar um banhoSaião, conhecida como "folha gorda", São gonçalinho, Tapete de Oxalá ((boldo), Bete cheiroso, Goiabeira, Peregun (conhecido como pau dágua, é ideal que tenha em qualquer tipo de banho), Carqueja, Umbauba/embaúba, Macassá (excelente p/banho), Melissa, Kitoko, Beti branco, Alfavaca, erva doce, folha da fortuna, Erva prata, Patchouli, Anis, Alecrim, Araça, Guiné, Louro, Macela, Língua de vaca, Alevante, Amoreira, Pata de vaca, Colônia/lírio de brejo, Jibóia, Canfora, Alfazema.

domingo, 26 de outubro de 2008

o poder das velas

O significado das velas
As cores vibram em diferentes freqüências energéticas, e têm significados simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as crenças pessoais. Listamos aqui alguns dos significados associados às cores:
O PODER DAS CORES DAS VELAS:
A vela azul deve ser acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e trabalhar poderes paranormais, sensitividade, intuição e ter expansão nos projetos.
A vela amarela deve ser acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade e ocorrer mudanças rápidas das situações.
A vela branca representa a pureza e sinceridade. É utilizada para obtermos paz de espírito, harmonia, equilíbrio em nossas casas. Acende-se quando se deseja paz, limpeza, cura, reconciliação, harmonia e iluminação.
A vela laranja deve ser acesa para ter força mental, aumentar a confiança, a criatividade, o entusiasmo, o poder de atração e obter sucesso nos empreendimentos.
A vela violeta ou lilás deve ser acesa quando há necessidade de transmutar as energias, transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, combater o “stress” e acalmar-se.
A vela rosa representa a beleza, o amor, a moralidade. Deve ser usada em assuntos amorosos para fortificar relacionamentos afetivos. Boa cor para realizar os desejos do campo emocional e afetivo.
A vela verde simboliza a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio. Deve ser acesa quando se desejar a cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.
A vela vermelha deve ser acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação, dinamismo, vigor, proteção, conquistar e liderar assuntos relacionados à matéria, trabalho e dinheiro, para que se tenha triunfo e evolução rápida dos acontecimentos.
Mensagens das Velas
Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens:
Vela que não acende prontamente - Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar “poluído ou carregado”.
Vela queimando com chama azulada - O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está à caminho.
Vela queimando com chama amarelada - A sua felicidade está próxima.
Vela queimando com chama vermelha - O seu pedido está sendo realizado.
Vela queimando com chama brilhante - Você está tendo êxito no seu pedido.
Chama que levanta e abaixa - Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.
Chama que solta fagulhas no ar - O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.
Chama que parece uma espiral - Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.
Pavio que se divide em dois - Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.
Ponta de pavio brilhante - Sorte e sucesso no seu pedido.
Vela que chora muito - O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.
Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta - O anjo pede mais oração.
Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) - O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.
Chama enfraquecida - É preciso reforçar o seu pedido.
Chama que permanece baixa - De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.
Chama que vacila - Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.
Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras - Indica boa sorte.
Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas ESTÃO altas e brilhantes - Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.
Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado - indica que seu pedido está se concretizando.
Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar - É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existe energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.

cambono




Vamos falar da importância dos cambonos.
Falar dos irmãos e irmãs cambonos é um privilégio e um imenso prazer. Ainda que muitas vezes eles passem despercebidos aos consulentes e assistência durante um trabalho, são os cambonos os grandes responsáveis pelo bom andamento de um trabalho. Pois é, são de fato, a viga mestre do trabalho.
Cambonos não são empregados de nenhum médium ,ou entidade e nem pode virar empregado particular de ninguém, dentro da Casa de Pai Serafim todos que tem essa função deverá ajudar a todas as entidades,não escolhendo por afinidades(gostar mais ou menos de uma entidade ou médium).

Cambonos sãos médiuns preparados e consagrados ao trabalhos de auxiliar e servir os mentores e guias durante os trabalhos. São preparados para a doutrinação de espíritos menos esclarecidos, são treinados para terem uma concentração excepcional para o auxilio na firmeza do ritual.Quando chega uma entidade em terra que não fala a língua portuguesa, somente o cambono preparado poderá entender o que a entidade está falando. Não quer dizer que o cambono vai saber falar várias línguas desconhecidas e até desaparecidas no tempo. O que ocorre é que o cambono cria uma ligação espiritual com a entidade em questão, onde a mesma conversa com o cambono telepaticamente.Somente os cambonos preparados têm a outorga de auxiliar as entidades magísticas, manipulando e contribuindo na realização de magias ou manipulação de elementos diversos. Seu corpo espiritual, assim como o médium incorporante, recebe uma preparação especial antes de seu reencarne para que possa ter estrutura e aguentar os entrechoques do astral.Faço toda esta exaltação porque estou cansado de ver irmãos cambonos questionarem sua condição, e pecam ao dizer :”Meu trabalho é dispensável, só sirvo! Qualquer um pode fazer isto...”, bem esta não é a verdade. Caso contrário realmente seria uma baderna se qualquer pessoa pudesse servir os mentores.Como exemplo, um médico faria uma cirurgia sem as enfermeiras? O que seria de um empresário sem uma eficiente secretária? Ou como seria do câmera man sem o cabo man? Entendem? Por menor que pareça a participação do protagonista, é tão fundamental quanto a presença do ator principal.Saibam que uma entidade quando incorporada, traz consigo vários espíritos que lhe auxiliam durante os trabalhos, os quais podemos chamar de cambonos espirituais. Se não fosse eles, seria uma loucura e impossível uma entidade trabalhar. Já pensou? Um caboclo precisa de uma energia tal, aí ele desencorpora e vai buscar, aí volta e incorpora... e assim por diante. Imaginem! Loucura, não!?!Pois é senhores e senhoras cambonos, conscientizem- se de que são muito importantes num trabalho espiritual, e isto não é demagogia, mas saibam que como os médiuns incorporantes vocês devem ser preparados e buscarem sempre o maior esclarecimento e estudos a cerca da espiritualidade. São vocês médiuns auxiliares, que doam energias o tempo todo, ainda que não percebam.Um trabalho de Umbanda é formado pelo médium, cambono e a entidade espiritual, o triângulo de um trabalho.Recebam meu sincero abraço fraterno todos cambonos que militam na Casa de pai serafim, seara do amor e fé!Salve a Umbanda!Saravá!
Carlos d,Xangô

ser umbandista


Ser umbandista é ser resignado.
Ser umbandista é alterar um conceito e um modo de vida.
Ser umbandista é evitar os costumes e as atitudes que nos afastam da presença de Deus.
Ser umbandista é ter dedicação total, é ter aprimoramento contínuo e vigilância duradoura contra as atitudes que nos afastam do bem.
Ser umbandista é ter como meta a caridade, a bondade, a verdade e o amor divino.
Ser umbandista é ter vontade, ter perseverança para dissipar as controvérsias e dificuldades que tanto nos afastam do caminho justo e luminoso.
Enfim, ser umbandista é ser aplicador das leis de Deus e como Ele, será - sem dúvida - apedrejado por injustiças, por ignorâncias ou por maledicências, mas, como recompensa, terá a paz e o verdadeiro significado do sentimento de amor e caridade.

filho ou sobrinho?


Quantos Filhos tem a sua Casa?Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de santo, perguntou: Quantos filhos sua casa tem? A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta. E assim foi no sábado pouco antes de se iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais os menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou pra colocar algum assunto em dia. Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos. O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns por que queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso. Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos. Na segunda feira haveria um momento de estudos no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aqueles cinco estavam lá. Na quinta-feira haveria um trabalho na linha do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente compareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles. No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu-se o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também começaram a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou: Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa? Contei 43 minha mãe - respondeu. Não, filhos verdadeiros tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa. E os outros? Os outros são como se fossem "sobrinhos" de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a "tia" se não houver nenhum atrapalho ou programa "melhor", e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabar os trabalhos. O rapaz muito sério perguntou: E por que a senhora não impõe regras para mudar isto? Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante a Umbanda respeita o livre-arbítrio de todos os seres... E nós, somos "filhos" ou "sobrinhos" de Umbanda? Somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro.
Agora reflita suas ações e pergunte pro seu coração, você e filho ou sobrinho?

muito lindo

Numa praia deserta caminhava um filho de fé…
Atormentado por suas mágoas e provações, buscava por um alento um consolo.
Buscava forças e um sinal de esperança, para poder continuar lutando….
Olhava fixamente para as águas do mar, as ondas se quebrando, vindo do horizonte aos seus pés se esparramar…
Uma lágrima entristecida, cobriu-lhe a face, seu coração apunhalado pelas intrigas e maldades dos seu irmãos, já se tornava insuportável….
“Então”…
Quando percebeu, já estava distante, foi quando notou que já estava entardecendo…
O vento soprou em seu rosto e veio a sua intuição..
A Senhora dos Ventos, Mãe Iansã, e a saudou com alegria e sentiu suas magoas serem levadas pelo vento, a paz começou a renascer…
Olhou para o poente e viu no céu as nuvens avermelhadas, então com grande força saudou o Senhor das Demandas, seu Pai Ogum, e aos poucos o peso que lhe afligia se quebrava, e continuou caminhando…
Observou na beira das águas, peixinhos dourados a cintilar, foi então que seu coração se encheu de doçura e saudou Mamãe Oxum, que o abençoava com seu sagrado e divino manto…
Aos poucos, leves gotas de chuva tocaram a sua pele e a paz de espírito e o amparo que sentiu o fez lembrar-se de Nanã Buruque, que com sua lama sagrada, aliviou por completo suas dores causadas pelos tormentos materiais e espirituais, e a saudou com grande festividade…
Perdido em seus pensamentos o filho de fé, caminhava fascinado, quando de repente a brisa tocou seus cabelos e junto com elas trouxe folhas distantes, sem hesitar saudou Pai Oxossi, e pediu em sua mente que aquelas folhas lhe purificassem e o livrassem de todos os sentimentos impuros.
Sua concentração foi interrompida ao ver um raio iluminar o céu, e ouviu um alto estrondo que lhe encheu o peito de coragem.
“Kaô Kabecilê”, e sentiu a mão forte do seu pai Xangô, então confiante, não mais sofria pelas injustiças,pois seu pai lhe protegia…
Então admirado, sentou-se a beira mar, olhou para o céu e viu uma constelação, e lembrou-se das almas benditas e dos adoráveis pretos velhos, e sem se esquecer do bondoso Pai Obaluaê, que aos poucos com seu fluido curava as chagas do seu corpo e espírito…
Fixou o olhar no céu, e nas nuvens brancas a rodear as estrelas e uma delas brilhava e cintilava, como se fosse o centro do Universo, então humildemente, nosso irmão de fé agradeceu a Pai Oxalá por ter lhe dado o Dom da Mediunidade e poder levar alento e paz aos irmãos necessitados…
Então um perfume exalava de dentro do mar, eram rosas perfumadas que chegavam até ao seus pés, e foi ai que avistou Mãe Iemanjá, seu coração não se continha de tanta alegria, sua mãe o amparava e o confortava, e veio a sua mente…….
“A elevação do filho de fé….
Não está na força ou sabedoria, mas sim em seu coração…
Porque ele pode saber pouco ou não ter força alguma.
Mas sente a essência e o fundamento da verdadeira Umbanda…
Paz, Amor e Caridade!!!”
(autor desconhecido)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

poderia ser minha historia


De Olhos Fechados Sentado ali em frente ao seu congá, o velho Pai de Santorelembra com surpreendente nitidez a sua infância e seu primeiro contato coma espiritualidade. Nitidamente ele se vê na tenra infância a brincar sozinho noamplo quintal da casa de seus pais. Lembra-se que alguma coisa o fez olharpara as nuvens e que diante dele uma estranha imagem se formou; um velhosentado ao redor de uma fogueira e um menino a ouvir-lhe as histórias, De alguma forma, o menino ao ver aquela cena, sabia que setratava dele mesmo. O tempo passou e a cena jamais foi esquecida e também jamaisrevelada, o acompanha em sonhos e lembranças. Cresce e acaba por se tornarum médium umbandista. Aos poucos vai conhecendo seus guias que vão tomando seu corponas diversas "giras de desenvolvimento". Primeiro o Caboclo, que lhe parecemuito grande e forte; depois os demais até que ao completar 18 anos, o seuExú também recebe permissão para incorporar. Já não é mais médium de gira. A bem da verdade, ocupa o cargode Pai Pequeno de Terreiro. Percebe que não tivera uma adolescência com a damaioria dos jovens que lhe cercam na escola. Não vai a bailes, festas ....Dedica-se com uma curiosidade e um amor cada vez maior à prática dacaridade. Os anos passam e ele acaba por abrir seu próprio terreiro.Inúmeras pessoas procuram seus guias e recebem sempre um lenitivo, umapalavra de consolo, uma esperança. Foram tantos os pedidos e os trabalhos realizados que jáperdera a conta. Viu inúmeras pessoas que declaravam amor eterno pelaUmbanda se afastarem, criticando o que ontem lhes era sagrado, porque algunsde seus pedidos, não haviam sido alcançados na plenitude desejada. Presenciou pessoas que vindas de outras religiões, encontravama paz dentro do terreiro. Este, era mantido a duras penas já que nadacobrava pelos trabalhos realizados. "Daí de graça, o que de graçarecebestes". Solteiro, permanecia até hoje pois embora tivesse muitasmulheres que lhe foram caras, nenhuma delas suportou ficar a seu lado. Paraele, a vida sacerdotal se impunha a qualquer outro tipo de relacionamento.Mesmo assim, amava todas aquelas que lhe fizeram companhia em sua jornadaterrena. Brincava o velho Pai de Santo quando lhe perguntavam se eracasado.... Respondia bem humorado que se casara muito cedo, ainda menino. Acuriosidade dos interlocutores quanto ao nome de sua mulher era satisfeitacom uma só palavra: Umbanda. Este era nome de sua mulher. Com o passar do tempo a idade foi chegando. Muitos de seusFilhos de Fé seguiram seus destinos, vindo eles próprios, a abrir suas casasde caridade. O peso da idade não o impede de receber suas entidades e aindaecoa pelo velho e querido terreiro o brado de seu Caboclo; o cachimbo doPreto Velho ainda perfuma o ambiente, a gargalhada do Exú ainda impressiona,a alegria do Erê emociona a ele e a todos... Enfim, sente-se útil aotrabalhar. Hoje não tem gira, o terreiro está limpo, as velas estãoacessas e tudo parece normal. Resolve adentrar ao terreiro para passar otempo. Perdera a noção da horas. Apura os ouvidos e sente passos ao seu redor. Percebe quealguém puxa os pontos e o atabaque toca. Ele está de frente para o congá. Ocheiro da defumação invade suas narinas.... Seus olhos se enchem de lágrimasna mesma proporção que seu coração se enche de alegria. Estranhamente nãosente coragem ou vontade de olhar para traz.... apenas canta junto ospontos. Fixa as imagens do altar, fecha os olhos e ainda assim vênitidamente o congá. Parece que percebe o movimento do terreiro aumentar evira de costas para o congá e a cena o surpreende: Vê Caboclos, boiadeiros,pretos velhos, marujos, baianos, erês e toda uma gama de Guias. Até os Exúse Pombas Giras estão ali na porteira. Se dá conta que os vê como são - nãoestão incorporados, todos lhe sorriem amavelmente. Dentre tantos Guias percebe aqueles que incorporam nele desdecriança. Tenta bater cabeça em homenagem a eles, mas é impedido. O Caboclo,seu Guia de frente se adianta e lhe abraça, brada seu grito guerreiro, sendoacompanhado pelos demais.* O Velho Pai de Santo não agüenta e chora emocionado.* As lágrimas lhe turvam a vista. Ele fecha seus olhos e ao abri-los, todosos Guias permanecem em seus lugares, porém calados....* Nota uma luz brilhante em sua direção. Iansã e Omulú se aproximam. SeuCaboclo os saúda e é correspondido.* A luz o envolve. Já não se sente velho, na verdade, sente-se jovem comonunca, seu corpo está leve e levita em direção à luz. Todos os Guias lhe fazem reverência.* O terreiro vai ficando longe, envolto em luz..... Sorri alegre. Missãocumprida.* No dia seguinte encontram seu corpo aos pés do congá. Parece que sorri....

Malandros
Nesta apostila vamos falar de malandros, todos os filhos da casa conhecem o nosso grande amigo Malandro da Madrugada aqui não falaremos somente dele, mas sim de todos .O Malandro da Madrugada ,que roda em minha cabeça é um filho de ogum convicto ,por isso louvamos ogum sempre que o malandro esta em terra, com o seguinte ponto:
Juro pelo Pai Ogum,eu não sou vagabundo seu doutor.
Eu sou apenas um bom malandro ,seu doutor,
Que caminha pelo mundo
Juro pelo Pai Ogum ,que é o rei da alvorada
Se precisares de um amigo é só chamar:
Malandro da Madrugada...

Os malandros têm como principal característica de identificação, a malandragem, o amor pela noite, pela música, pelo jogo, pela boemia e uma atração pelas mulheres Isso quer dizer que em vários lugares de culturas e características regionais completamente diferentes, sempre haverá um malandro.
O malandro de Pernambuco, dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró, essa qualidade de malandro em nossa gira é encontrado na gira de baianos pela sua identidade nordestina. Já no Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba e passa suas noites na gafieira. Atitudes regionais bem diferentes, mas que marcam exatamente a figura do malandro.
No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam se vestem a caráter. Terno e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e justificam o gosto lembrando que: “a seda, a navalha não corta”. Navalha esta que levavam no bolso, e quando brigavam, jogavam capoeira (rabos-de-arraia, pernadas), às vezes arrancavam os sapatos e prendiam a navalha entre os dedos do pé, visando atingir o inimigo. Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky,porem a cerveja que pode ser gelada ou em temperatura ambiente dependendo de cada um , fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto,nunca fumam maconha ou qualquer tipo de droga. São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá.
Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los, podem curar, desamarrar, desmanchar, como podem proteger e abrir caminhos. Têm sempre grandes amigos entre os que os vão visitar em suas sessões ou festas.
Existem também as manifestações femininas da malandragem, Maria Navalha é um bom exemplo. Manifesta-se como características semelhantes aos malandros, dança, samba, bebe e fuma da mesma maneira. Apesar do aspecto, demonstram sempre muita feminilidade, são vaidosas, gostam de presentes bonitos, de flores principalmente vermelhas e vestem-se sempre muito bem.
Maria navalha teve sua primeira incorporação registrada em 1961 em um terreiro de umbanda no morro da providencia. Ela se apresentou com esse nome pois seu nome de batismo era Maria da Silva e viveu no inicio do século andava na boemia carioca e teve seu corpo retalhado pela mesma navalha que usava para se defender,em uma emboscada na rua Senador Pompeu ,próximo a Central do Brasil, pelos designo de Deus recebeu a dádiva de voltar na umbanda defendendo as mulheres que são traídas e mal amadas, nunca se pede a ela ou a qualquer malandro ou malandra maldade ou vingança a ninguém ,pois os mesmo foram perseguidos e injustiçados na vida.
Ainda que tratado muitas vezes como Exu, os Malandros não são Exus. Essa idéia existe porque quando não são homenageados em festas ou sessões particulares, manifestam-se tranqüilamente nas sessões de Exu e parecem um deles. Os Malandros são espíritos em evolução.
Pode-se notar o apelo popular e a simplicidade das palavras e dos termos com os quais são compostos os pontos e cantigas dessas entidades. Assim é o malandro, simples, amigo, leal e verdadeiro. Se você pensa que pode enganá-lo, ele o desmascara sem a menor cerimônia na frente de todos. Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro, detesta que façam mal ou enganem aos mais fracos.
Na Casa de Obaluaye o malandro vem na sua propia linha pois dividimos as giras em giras de exu e gira de malandro,Marias e Ciganas, pois em alguns terreiros eles são descriminados e colocam eles em uma gira de exu,observando esse detalhes fazemos uma gira para todos esses que nunca foram exu , mas pela ignorância de alguns são colocados em gira que não os pertence .
Com sua tradicional vestimenta: Calça Branca, sapato branco(ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.
Gosta muito de ser agradado com presentes, festas, ter sua roupa completa, é muito vaidoso, tem duas características marcantes:
Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las ,etc...
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem, gosta de observar o movimento ao seu redor mas sem perder suas características.
Às vezes muda um pouco, pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e às vezes até cartola. Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.
E outra característica dele é continuar com a mesma roupa, com um sapato de cor, ou descalços (apesar de não gostarem muito), fuma cigarros, cigarilhas ou até charutos, bebe batidas, pinga de coquinho, marafo, conhaque e uísque, rabo-de-galo; é sempre muito brincalhão, extrovertido.
Seu ponto de força é na subida de morros, esquinas, encruzilhadas e até em cemitérios, pois ele trabalha muito com as almas, assim como é de característica na linha dos pretos velhos e exus. Sua imagem costuma ficar na porta de entrada dos terreiros, pois ele também toma conta das portas, das entradas, etc...
É muito conhecido por sua irreverência, suas guias podem ser de vários tipos, desde coquinhos com olho de Exu, até vermelho e preto, vermelho e branco ou preto e branco,dependendo da linha que ele vem.
Geralmente os malandros aqui exaltam o samba , como o Malandro da Madrugada em sua historia de vida foi compositor e viveu na região do Centro da cidade ,foi estivador na Prainha e morava no bairro do Estácio em baixo do Morro de São Carlos , era marido fiel de Tereza sua amada no qual fugiu do convento pra morar com ele no Estácio, foi Ogã de ogum em uma Casa de Santo no bairro da Saúde n a Gamboa, precisamente na Pedra do Sal , área onde antigos estivadores reunia-se para cantar e compor sambas e machas para os cordões de folia (carnaval) foi morto em frente a igreja de São Jorge no Campo de Santana.
O malandro dentro da umbanda não tem nada haver com o bandido dos dias atuas,
Para que o malandro esteja hoje espiritualmente entre nós dentro da umbanda ,com certeza ele nunca foi transgressor das lei de Deus e dos homens.
Na Casa de Obaluaye jamais haverá incorporações errôneas ,como malandros falando que fumavam maconha ou que eram transgressor das leis,e mistificando ou até comparando-se com o bandidos da época moderna,pois todos eles quando em vida viveram no inicio do século em meados de 1870 a 1950 ,o uso da maconha começou a ser popularizado na década de 60. Neste período a favelizaçao estava sendo iniciada por isso era mas comum eles morarem em cortiços e pequenas ocupações nas encostas dos morros cariocas, e não nas favelas atuas.
Zé Pilintra no Catimbó ( religiao mista de africanos com a pajelança indigena e o catolicismo)
No Nordeste do Pais, mas precisamente em Recife (na religião que conhecemos como Catimbó), ainda que nas vestes de um malandrão, a figura de Zé Pelintra, tem uma conotação completamente diferente. Lá, ele é doutor, é curador, é Mestre e é muito respeitado. Em poucas reuniões não aparece seu Zé.
O reino espiritual chamado “Jurema”, é o local sagrado onde vivem os Mestres do Catimbó, religião forte do Nordeste, muito aproximada da Umbanda, mas que mantém suas características bem independentes. Na Jurema, Seu Zé, não tem a menor conotação de Exu, a não ser quando a reunião é de esquerda, por que o Mestre tem essa capacidade. Tanto pode vir na direita ou na esquerda. Quando vem na esquerda, não é que venha para praticar o mal, é justamente o contrário, vem revestido desse tipo de energia para poder cortá-la com mais propriedade e assim ajudar mais facilmente aos que vem lhe rogar ajuda.
No Catimbó, Seu Zé usa bengala, que pode ser qualquer cajado, fuma cachimbo e bebe cachaça. Dança côco, Baião e Xaxado, sorri para as mulheres, abençoa a todos, que o abraçam e o chamam de padrinho.

Nomes de Alguns Malandros e Malandras:
Zé Pilintra,Zé Malandro,Zé do Coco,Zé da Luz,Zé de Légua,Zé Moreno,Zé Pereira,Zé Pretinho,Malandrinho,Camisa Listrada,7 Navalhadas,Maria do Cais,Maria Navalha, Maria 7saias a, maria da praia entre outros nomes.
Como vimos, devemos respeitar essa falange que tantos nos trazem alegrias em nossas giras, o Malandro da Madrugada gosta da casa em festa de dividir tudo que tem , adora cerveja samba, correntes e pulseiras,perfumes, tudo aquilo que ele gostava quando em vida. Compor pontos na hora entre outras coisas, aqueles que morarem em casa pode fazer uma firmeza de malandro em suas portas é só me procurar para poder se feita.

dia 15 de novembro ira acontecer um grande marco em nossas vidas espirtuais, a umbanda fará 100anos e nossos exus e pomba giras serão coroados em uma encruzilhada da serra de petropolis, esperamos que Seu Mangueira e seu Marabo compareça a esse grande evento. pois será coroados com fogos e fogueiras

quarta-feira, 15 de outubro de 2008


LUZ QUE NAO TEM FIM,É A LUZ DE PAI SERAFIM ( BIS)ELE É MANDIGUEIROCHEIO DE MISTERIO,NÃO HÁ QUEM DUVIDE DESSE PRETO VELHOPAI SERAFIM,ÔPAI SERAFIM, OLHAI POR NÓS,OLHAI POR MIMLUZ QUE NAO TEM FIMÉ A LUZ DE PAI SERAFIMVELHO REZADOR,VELHO CURANDEIROEM NOME DE OXALÁTRAZ MAIS LUZ PRA ESSE TERREIRO.PAI SERAFIM,ÔPAI SERAFIM,OLHAI POR NÓS,OLHAI POR MIM.SARAVÁ PAI SERAFIMSARAVÁ PAI SERAFIMSARAVÁ A SUA BANDASARAVÁ A TODOS OS FILHOS DE UMBANDA