sábado, 18 de fevereiro de 2012

Origem do Povo Cigano A origem indiana dos ciganos é hoje admitida por todos os estudiosos. População indo-européia, mais especialmente indo-iraniana: não há dúvidas quanto ao que diz respeito à língua e à cultura. Os indianistas modernos, no entanto, têm tendência a não considerá-lo um grupo homogêneo, mas um povo viajante muito antigo, composto de elementos diversos, alguns dos quais poderiam vir do sudeste da Índia. A maior parte dos indianistas, porém, fixa a pátria dos ciganos no noroeste da Índia. A maioria, igualmente, os ligam à casta dos párias. Isso em parte por causa de seu aspecto miserável, que não se deve a séculos de perseguição, pois foi descrito bem antes da era das perseguições. Também por causa dos empregos subalternos e das profissões geralmente desprezadas na Índia contemporânea pelos indianos que lhes parecem estreitamente aparentados. Um dos nomes mais freqüentemente dados aos ciganos era o de Egypcios. Por que esse nome, por que os títulos de duque ou conde do Pequeno Egito adotados com freqüência pelos chefes ciganos? Uma crônica de Constâncio menciona os “Ziginer”, que visitam, em 1438, a cidade de uma ilha “não distante do Pequeno Egito”. Um dos principais centros na costa do Peloponeso encontrava-se ao pé do monte Gype, conhecido pelo nome de Pequeno Egito. Pode-se perguntar por que o local era chamado de Pequeno Egito. Não seria justamente por causa da presença dos Egypcios? O certo é que não pode se tratar do Egito africano. O itinerário das primeiras migrações ciganas não passa pela África do Norte. O geógrafo Bellon, ao visitar o vale do Nilo no século XVI, encontra, diz ele, pessoas designadas de Egypcios na Europa, pessoas que no próprio Egito eram consideradas estrangeiras e recém-chegadas. Nenhum argumento histórico ou lingüístico permite confirmar a hipótese de algum êxodo dos ciganos do Egito, ao longo da costa africana para ganhar, pelo sul, a península ibérica. Ao contrário, os ciganos chegaram à Espanha pelo norte, depois de terem atravessado toda a Europa. O cigano designa a si próprio como Rom, pelo menos na Europa (Lom, na Armênia; Dom, na Pérsia; Dom ou Dum, Síria) ou então como Manuche. Todos esses vocábulos são de origem indiana (manuche, ou manus, deriva diretamente do sânscrito) e significam “homem”, principalmente homem livre. “Rom” e “Manuche” se aplicam a dois dos principais grupos ciganos da Europa Ocidental. Uma designação logrou êxito, a de uma antiga seita herética vinda da Ásia Menor à Grécia, os Tsinganos, dos quais subsistia – quando da chegada dos ciganos à terra bizantina – a fama de mágicos e adivinhos. Os gregos diziam Gyphtoï ou Aigyptiaki; os albaneses, Evgité. Depois que partiram das terra gregas, ficou-lhes esse nome, sob diversas formas. O nome Égyptien era de uso corrente na França do séc. XV ao XVII. Em espanhol, Egiptanos, Egitanos, posteriormente Gitanos (de onde surgiu Gitans em francês); às vezes em português Egypcios; em inglês Egypcians ou Egypcions, Egypsies, posteriormente Gypsies; em neerlandês, Egyptenaren, Gipten ou Jippenessen. LÍNGUA A língua cigana (o romani) é uma língua da família indo-européia. Pelo vocabulário e pela gramática, está ligada ao sânscrito. Fazendo parte do grupo de línguas neo-indianas, é estreitamente aparentada a línguas vivas tais como o hindi, o goujrathi, o marathe, o cachemiri. No entanto, eles assimilariam muitos vocábulos das línguas dos países por onde passaram. RELIGIÃO Os ciganos, ao deixarem a Índia, não carregaram suas divindades. Eles possuíam na sua língua apenas uma palavra para designar Deus (Del, Devel). Eles se adaptaram facilmente às religiões dos países onde permaneceram. No mundo bizantino, tornaram-se cristãos. Já no início do século XIV, em Creta, praticavam o rito grego. Nos países conquistados pelos turcos, muitos ciganos permaneceram cristãos enquanto que outros renderam-se ao Islã. Desde suas primeiras migrações em direção ao Oeste eles diziam ser cristãos e se conduziam como peregrinos. A peregrinação mais citada em nossos dias, quando nos referimos aos ciganos, é a de Saintes-Maries-de-la-Mer, na região da Camargue (sul da França). Antigamente era chamada de Notres-Dames-de-la-Mer. Mas não foi provado que, sob o Antigo Regime, os ciganos tenham tomado parte na grande peregrinação cristã de 24 e 25 de maio, tão popular desde a descoberta no tempo do rei René, das relíquias de Santa Maria Jacobé e de Santa Maria Salomé, que surgiram milagrosamente em uma praia vizinha. Nem que já venerassem a serva das santas Marias, Santa Sara a Egípcia, que eles anexarão mais tarde como sua compatriota e padroeira. A origem do culto de Santa Sara permanece um mistério e foi provavelmente na primeira metade do século XIX que os Boêmios criaram o hábito da grande peregrinação anual à Camargue. Os Costumes do Povo Cigano Os ciganos não representam um povo compacto e homogêneo, mesmo pertencendo a uma única etnia, existe a hipótese de que a migração desde a Índia tenha sido fracionada no tempo, e que desde a origem fossem divididos em grupos e subgrupos, falando dialetos diferentes. As diferenças no tipo de vida, a forte vocação ao nomadismo de alguns, contra a tendência à sedentarização de outros gera uma série de contrastes que não se limitam a uma simples incapacidade de conviver pacificamente. Em linhas gerais, os Sintos são menos conservadores e tendem a esquecer com maior rapidez a cultura dos pais. Talvez este fato não seja recente, mas de qualquer modo é atribuído às condições socioculturais nas quais por longo tempo viveram. Quanto aos Rom de imigração mais recente, se nota ao invés uma maior tendência à conservação das tradições, da língua e dos costumes próprios dos diversos subgrupos. Sua origem desde países essencialmente agrícolas e ainda industrialmente atrasados (leste europeu) favoreceu certamente a conservação de modos de vida mais consoantes à sua origem. Não é possível, também em razão da variedade constituída pela presença conjunta de vários grupos, fornecer uma explicação detalhada das diversas tradições. Alguns aspectos principais, ligados aos momentos mais importantes da existência, merecem ser descritos, ao menos em linhas gerais. Antigamente era muito respeitado o período da gravidez e o tempo sucessivo ao nascimento do herdeiro; havia o conceito da impureza coligada ao nascimento, com várias proibições para a parturiente. Hoje a situação não é mais tão rígida; o aleitamento dura muito tempo, às vezes se prolongando por alguns anos. No casamento tende-se a escolher o cônjuge dentro do próprio grupo ou subgrupo, com notáveis vantagens econômicas. Um cigano pode casar-se com uma gadjí, isto é, uma mulher não cigana, a qual deverá porém submeter-se às regras e às tradições ciganas. A importância do dote é fundamental especialmente para os Rom; no grupo dos Sintos se tende a realizar o casamento através da fuga e conseqüente regularização. Aos filhos é dada uma grande liberdade, mesmo porque logo deverão contribuir com o sustento da família e com o cuidado dos menores. No que se refere à morte, o luto pelo desaparecimento de um companheiro dura em geral muito tempo. Junto aos Sintos parece prevalecer o costume de queimar-se a kampína (o trailer) e os objetos pertencentes ao defunto. Entre os ritos fúnebres praticados pelos Rom está a pomána, banquete fúnebre no qual se celebra o aniversário da morte de uma pessoa. A abundância do alimento e das bebidas exprimem o desejo de paz e felicidade para o defunto. NASCIMENTO Uma criança sempre é bem vinda entre os ciganos. É claro que sua preferência é para os filhos homens, para dar continuidade ao nome da família. A mulher cigana é considerada impura durante os quarenta dias de resguardo após o parto. Logo que uma criança nasce, uma pessoa mais velha, ou da família, prepara um pão feito em casa, semelhante a uma hóstia e um vinho para oferecer ás três fadas do destino, que visitarão a criança no terceiro dia, para designar sua sorte. Esse pão e vinho será repartido no dia seguinte com todos as pessoas presentes, principalmente com as crianças. Da mesma forma e com a finalidade de espantar os maus espíritos, a criança recebe um patuá assinalado com uma cruz bordada ou desenhada contendo incenso. O batismo pode ser feito por qualquer pessoa do grupo e consiste em dar o nome e benzer a criança com água, sal e um galho verde. O batismo na igreja não é obrigatório, embora a maioria opte pelo batismo católico. CASAMENTO Desde pequenas, as meninas ciganas costumam ser prometidas em casamento. Os acertos normalmente são feitos pelos pais dos noivos, que decidem unir suas famílias. O casamento é uma das tradições mais preservadas entre os ciganos, representa a continuidade da raça, por isso o casamento com os não ciganos não é permitido em hipótese alguma. Quando isso acontece a pessoa é excluída do grupo. É pelo casamento que os ciganos entram no mundo dos adultos. Os noivos não podem Ter nenhum tipo de intimidade antes do casamento. Quando o casamento acontece, durante três dias e três noites, os noivos ficam separados dando atenção aos convidados, somente na terceira noite é que podem ficar pela primeira vez a sós. Mesmo assim, a grande maioria dos ciganos no Brasil, ainda exigem a virgindade da noiva. A noiva deve comprovar a virgindade através da mancha de sangue do lençol que é mostrada a todos no dia seguinte. Caso a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e esses terão que pagar uma indenização para os pais do noivo. No caso da noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela se veste com uma roupa tradicional colorida e um lenço na cabeça, simbolizando que é uma mulher casada. Durante a festa de casamento, os convidados homens, sentam ao redor de uma mesa no chão e com um pão grande sem miolo, recebem dos os presentes dos noivos em dinheiro ou em ouro. Estes são colocados dentro do pão ao mesmo tempo em que os noivos são abençoados. Em troca recebem lenços e flores artificiais para a mulheres. Geralmente a noiva é paga aos pais em moedas de ouro, a quantidade é definida pelo pai da noiva. MÚSICA E DANÇA Quando os ciganos deixaram o Egito e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia, Armênia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se espalharem pelo resto da Europa. A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana. A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco. Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicional música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana. Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas de suas obras. Tanto a música como a dança cigana sempre exerceram fascínio sobre grandes compositores, pintores e cineastas. Há exemplos na literatura, na poesia e na música de Bizet, Manuel de Falla e Carlos Saura que mostram nas suas obras muito do mistério que envolve a arte, a cultura e a trajetória desse povo. No Brasil, a música mais tocada e dançada pelos ciganos é a música Kaldarash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Essa música é repetida várias vezes enquanto as moças ciganas dançam. MORTE Os ciganos acreditam na vida após a morte e seguem todos os rituais para aliviar a dor de seus antepassados que partiram. Costumam colocar no caixão da pessoa morta uma moeda para que ela possa pagar o canoeiro a travessia do grande rio que separa a vida da morte. Antigamente costumava-se enterrar as pessoas com bens de maior valor, mas devido ao grande número de violação de túmulos este costume teve que ser mudado. Os ciganos não encomendam missa para seus entes queridos, mas oferecem uma cerimônia com água, flores, frutas e suas comidas prediletas, onde esperam que a alma da pessoa falecida compartilhe a cerimônia e se liberte gradativamente das coisas da Terra. As cerimônias fúnebres são chamadas “Pomana” e são feitas periodicamente até completar um ano de morte. Os ciganos costumam fazer oferendas aos seus antepassados também nos túmulos.
PERGUNTAS E RESPOSTAS



É muito difícil saber o que o médium pensa, seus questionamentos, suas duvidas etc. Vamos aproveitar o espaço do blog para algumas questões de dentro da umbanda , a Casa de c
Caridade Pai Serafim de Angola na figura do seu dirigente Carlos d Xango tem a preocupação de nunca deixar um medium sem respostas aqui veremos algumas perguntas que pairam na cabeça dos mediuns:
Em outra oportunidade, se houver mais perguntas aqui não colocadas mas que sejam de interesse geral, possivelmente outra página como esta será aberta.
Espero que as respostas aqui colocadas possam sanar algumas dúvidas de quem as tiver.

Sobre PONTOS RISCADOS.

1- Como posso obter o Ponto riscado do Caboclo Cobra Coral, por exemplo?
R: Você não pode. Se trabalha com o caboclo, aguarde até o momento em que ele vai poder riscar, através de você mesmo, o seu próprio ponto que será a princípio sua assinatura - uma forma de você e outros saberem que quem está ali, incorporado, é ele mesmo. No entanto, é muito importante que, se você for médium muito consciente, não risque jamais esse ponto por você mesmo. O Ponto Riscado de uma entidade é tão importante que ela NÃO O RISCA COMPLETAMENTE na frente de todos e a razão está em que, se assim o fizer, num futuro próximo alguém vai poder estar imitando e dizendo estar "tomado(a)" pela mesma entidade. Já pensou isso numa Gira da IURD? Seria a PIRATARIA dos Pontos Riscados.

2- "Meu" Caboclo riscava um ponto antes a agora, que mudei de terreiro, ele modificou o ponto dele. Por que?
R: Modificou muito? Ou apenas acrescentou ou retirou algum detalhe?
Essas perguntas, em resposta, cabem porque não é comum uma situação destas e parece até estranha. No entanto, pode ser (apenas pode ser) que no caso de inserção ou retirada de algum símbolo, se deva à sua nova forma de trabalhar junto às entidades do novo local bem assim como à egrégora. Se trocou o ponto todo, aí isso tem que ser estudado mais a fundo porque o que parece é que a entidade espiritual não é mais a mesma, ainda que dê o mesmo nome de falange.

3- "Meu" Preto Velho já risca ponto há muito tempo. No entanto, tem vezes que ele risca uns símbolos a mais e quase sempre diferentes uns dos outros. O que isso significa?
R: Significa que ele está usando seu próprio Ponto de Força para, com algumas modificações, movimentar energias e elementais para trabalhos diversos. Isso não é raro quando tratamos com entidades de fato e que detém o conhecimento de como atuar no mundo astral através de seus Pontos Riscados.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

vamos pedir a xango

Xangô Aganjú Para passar em concursos e provas:
01 gamela de madeira
06 bananas catarinas
01 vela vermelha
01 vela branca
01 vela marrom
-mel
-pedidos escritos 6 vezes
Pegue a gamela, coloque as bananas descascadas dentro da gamela, em baixo de cada uma o papel com o seu pedido, leve a um verde de preferência onde tenha uma pedra grande para você colocar a gamela em cima, escreva o seu nome em cada uma das velas e depois de colocar a simpatia sobre a pedra ,ascenda as velas e peça muita protecção e auxílio quando você estiver prestando à prova.
Para Xangô Agodô - Justiça
01 gamela de madeira
12 bananas catarinas
03 maçãs (vermelhas)
-fita branca
-fita vermelha
-mel
-pedido escrito em uma folha de papel com caneta vermelha
-1 vela de 7 dias branca e vermelha
Escreva o seu pedido em uma folha de papel com a caneta vermelha ,enrole o papel com a escrita para dentro, amarre com as fitas e coloque no centro da gamela, descasque as bananas e coloque-as sobre o papel, arrume-as para que você possa colocar no centro as três maçãs, regue com um pouquinho de mel e leve a um verde onde haja uma pedra, coloque a gamela sobre a pedra e peça a Xangô que lhe ajude a vencer este processo.
JULHO
DIA 02 preces e passes gira do oriente as 15horas

Dia 09 Estudo de umbanda as 15horas aberto ao publico

Dia 16 Gira da Quimbanda Exus e Pombagiras as 17:horas

Dia 23 gira interna





AGOSTO

Dia 06 Encontro Cigano GIRA DO AMOR 15 horas

Dia 13 Homenagem YEMANJÁ/ OBALUAYE /nana 15 horas

Dia 20 gira interna as 15 horas

Dia 27 Gira do Oriente passes , curas e orações 15 horas

SETEMBRO

Dia 03 Encontro Cigano inicio as 15 HORAS
Dia 10 raiz da Serra Cachoeira as 7:00 horas da manhã
Dia 17 gira interna
Dia 24 CARURU DOS MENINOS AS 15HORAS

OUTUBRO
Dia 01 juremaçao
Dia 08 estudo de umbanda aberto ao publico as 15 horas
12 festa dos ciganos as 15 horas
Dia 15 gira interna
Dia 22 Gira do Oriente passes , curas e orações

NOVEMBRO
Dia 02 PRECE AOS DESENCARNADOS E GIRA PRETO VELHO
Dia 05 Encontro Cigano inicio as 15 horas
DIA 12 GIRA FESTIVA DE EXU AS 18 HORAS
Dia 19 gira interna
Dia 26 Gira do Oriente passes , curas e orações

DEZEMBRO

Dia 03 GIRA DO AMOR 15 HORAS
DIA 10 GIRA FESTIVA DE OYÁ E OXUM
DIA 17 ULTIMA GIRA DO ANO


Durante a semana :

Junho
27 preto velho e trabalho 18 horas
28 descarrego de ogum 19 horas
29 amalá de xango e comida de orixas 18 horas

julho:
06 Quarta feira amala de papai xango 19horas
11 Segunda feira consulta preto velho 18 horas
25 Segunda feira preto velho e trabalho 18 horas
26 Terça feira descarrego de ogum 19horas
27 Quarta feria amalá dos orixas 18 horas

agosto
03 Quarta feira amalá de papai xango 19 horas
08 Segunda feira consulta preto velho 18 horas
22 Segunda feira preto velho 18 horas
29 Segunda feira trabalhos 18 horas
30 Terça descarrego de ogum 19 horas
31 Quarta amala dos orixas 18 horas

setembro
05 Segunda preto velho 18 horas
07 roda de xango as 15 horas
19 Segunda consulta preto velho 18 horas
26 Segunda trabalho 18 horas
27 Terça descarrego de ogum 19 horas
28 amala dos orixás 18 horas

outubro
03 Segunda preto velho 18 horas
05 amala de papai xango 19 horas
17Segunda preto velho 18 horas
24 Segunda preto velho e trabalho 18 horas
25 Terça descarrego de ogum 19 horas
26 amala dos orixas 18 horas

novembro

02 Quarta feria não haverá amalá
07 Segunda preto velho 18 horas
21 Segunda preto velho e trabalho 18 horas
22 Terça descarrego de ogum 19 horas
23 amala dos orixas 18 horas




obs poderá haver alterações, porem será avisado com antecedência .

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Talvez estejamos diante do Orixá mais cultuado e respeitado no Brasil. Isso porque foi ele o primeiro deus iorubano, por assim dizer, que pisou em terras brasileiras. É, portanto, o principal tronco dos candomblés do Brasil.

Xangô é o rei das pedreiras, Senhor dos coriscos e do trovão, Pai de justiça e o Orixá da política. Guerreiro, bravo e conquistador, Xangô também é conhecido como o Orixá mais vaidoso, entre os deuses masculinos africanos. É monarca por natureza e chamado pelo termo Oba, que significa rei. E é o Orixá que reina em Oyó, na Nigéria, antiga capital política daquele país.

No dia a dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos. Encontramos Xangô nas lideranças de sindicatos, associações, movimentos políticos, nos partidos políticos, nas campanhas políticas, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.

Xangô é a ideologia, a decisão, a vontade, a iniciativa. Xangô é a rigidez, a organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso cultural e social, a voz do povo, o levante, a vontade de vencer.

Xangô é a capacidade de organizar e pôr em prática os projetos de diferentes áreas, é a reunião de pessoas, para discutirem pontos e estratégias de trabalho. Xangô também é o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança.

Ele está presente nos trabalhos de jornalistas, escritores, advogados, juízes, promotores, delegados, investigadores, deputados, senadores, vereadores, sindicalistas, líderes comunitários, administradores, etc. É o líder, o monarca, o reformador.

Xangô também é representado pela pedreira. É a pedra – seja ela qual for – a rocha, o fogo interior da terra. É a lava do vulcão e é o próprio vulcão. Está presente em todos os lugares rochosos e arenosos e também muito ligado ao calor do sol. É o justiceiro da Natureza, aquele que manda castigar e que também castiga.

Xangô está presente em muitos momentos importantes de nossas vidas, como, por exemplo: na assinatura de contratos e distratos, nos telegramas, nas leis e decretos, na confecção de códigos, livros, almanaques, dicionários, nas decisões judiciais, na voz da prisão, na autoridade do professor, do policial, do juiz, do pai ou da mãe, tio, avô, irmão mais velho ou responsável. Xangô é a atitude digna, a fortaleza, a decisão final.

Saudamos Xangô no ribombar dos trovões, pois ali está sua voz. Sentimos sua presença nos raios e nos grandes incêndios, situações que, por sinal, são também regidas por Iansã.

Xangô rege a bravura, o senso justo e todo elemento rochoso do mundo.



Filho de regina de oxossi neto de bira de xango bisneto de mae cantu tataraneto de mae aninha axe opofonja!!!
Aganjú é filho de Obatalá (o céu)e Odudua (a terra).
Quando muito criança seu pai o rei da época, não tinha tempo para cuidar de seu filho lhe entregando nas mãos de Exu para que tomasse conta .
Sei que além de Oxumaré, é o único orixá capaz de virar o pescoço, e por isso tem duas faces: a face Xango e a face Exú (Xangô/exu).
Por isso na maioria das vezes quando se pensa estar vendo ou falando diretamente com ele, na verdade ele vira a face Exú, sem que se saiba ou perceba. Por isso é erroneamente tido como o mais indisciplinado de todas as 12 manifestações de Xangô, sendo por isso muito respeitado.
Senhor da riqueza, do poder, da justiça, é muito festeiro, gosta muito de comida farta, bebida, dança, e roupas e adereços novos, de preferência de ouro ou bronze.
Ciumentíssimo com seus filhos.
Suas contas são marrom com rajadas de branco!!!
esse é meu rei!!
minha vida!!AGANJÚ ORIXÁ AUÔ ÔBÔNI
AGANJÚ ORIXÁ AUÔ ÔBÔNI
AUÚRÊ XANGÔ AUÚRÊ ÔBÔNI ÔBÔNI
ÔBÔNI AUÚRÊ XANGÔ AUÚRÊ

AGANJU ORIXÁ DO CULTO ÒGBÓNI
AGANJU ORIXÁ DO CULTO ÒGBÓNI
NOS DÊ BOA SORTE, XANGO, NOS DÊ
BOA SORTE,ÒGBÓNI,ÒGBÓNI,ÒGBÓNI
NOS DÊ BOA SORT

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

quizilas


Quijilas

É tudo aquilo que o nosso anjo da guarda rejeita, por qualquer motivo peculiar, que por vezes desconhecemos. Existem as quizilas da própria Nação de Keto e as de cada Orixá.nossa casa por ser de origem ketu devemos respeioso santo as kizilas porem somente o pai Carlos e o Pai serafim pode dizer o que pode ou nao ser quizila de nosso orixas As principais delas são:

- Não passar atrás de corda de animal
- Não deixar passar com fogo nas nossas costas
- Não pagar nem receber dinheiro em jejum
- Não passar embaixo de escadas
- Não comer abóbora
- Não comer peixe de pele ( só comer peixe de escamas )
- Não comer carangueijos
- Não comer siri
- Não comer muçum ou arrai ( quizila de Oxun )
- Não comer cajá
- Não comer carambola ( pertence a Egun )
- Não comer fruta-de-conde ou sapoti
- Evitar abacaxi ( quizila de Omolu )
- Evitar comer carne de porco ( quizila de Omulu )
- Evitar manga-espada ( quizila de Ogun )
- Evitar manga-rosa ( quizila de Yasán )
- Evitar tangerina ( quizila de Oxóssi )
- Não comer caça ( quizila de Oxóssi )
- Não comer carne vermelha nas segundas e sexta-feiras
- Usar roupa branca nas segundas e sextas-feiras
- Evitar carne de pato ( quizila de Yemanjá )
- Evitar carne de ganso ( quizila de Oshumarê )
- Não comer carne de pombo ou galinha D'angola
- Não ter em casa penas de pavão ( tiram a sorte )
- Não varrer casa à noite
- Evitar côco ( quizila de Oxóssi )
- Evitar melancia ( quizila de Oxun )
- Evitar fubá de milho ( quizila de Oxóssi )
- Não pregar botão em roupa no corpo
- Não usar roupas pretas ou vermelhas
- Evitar cemitérios
- Não comer a comida queimada do fundo das panelas
- Evitar aipim ou mandioca ( pertencente a Egun )
- Não comer bertália
- Não comer taioba ( quizila de Anamburucu )
- Não comer pepino
- Não comer pepino
- Não comer das folhas do jambo
- Não comer jaca
- Evitar ovos ( quizila de Oxun )
- Não comer as pontas : cabeças, pés e asas de aves
- Não jurar pelo santo, nem pedir mal aos outros
- Nunca se fala cuscuzeiro nem cuscuz, para não revoltar Obaluayiê e Omulu fala-se agerê e bolo branco.Filho de Oxóssi não come milho vermelho, nem milho verde.
- Nunca misturar ori com epô, para não dar quijila.Quando estiver em dúvida sobre uma qualidade de Orixá, não coloque azeite de dendê no Okutá do santo. Substitua o dendê pelo azeite de Oliva ( doce ), que pertence a Oxalá e pode ser usado por qualquer Orixá.Evitar comer uva itália ( quijila de Ogun )

Notas Importantes
O povo de Keto não faz mal aos outros. O vingador, para todas as ocasiões, chama-se Bará Alaketo, que é o Exú que responde pelas injustiças que nos fizerem.Evitar mostarda ( quizila de Anamburucu ) Oxalá tem quizila a todas as comidas preparadas no azeite de dendê, portanto os filhos de Oxalá não podem comer delas.Não comer amoras e evitar passar embaixo do pé de amora ( pertence a Babá Egun )

Os búzios para assentamento de Santo ( Orixá ) são sempre Abertos.Nunca se faz um Santo sem dar presente à Osanyin.

- Não se assenta Omulu sem se assentar Anamburucu.
- Não se assenta Nanã sem assentar Omulu.
- O pelepé em cima de talha é feito principalmente em casas de Angola. Ifá é o Deus da adivinhação.
- Costuma-se assentar Omulu e Obaluayiê sete dias antes da feitura.
- Nunca se faz Ogún sem assentar Oxóssi.
- Nunca se faz Oxóssi sem assentar Ogún.
- Nunca se faz Oshún sem assentar Yemanjá.
- O Bará e conferido e tratado três dias antes da feitura, quando se lhe dá comida.
- Quando se faz Oxalá, se assenta Oshún e Yemanjá.
- Sempre que recolher um Yawo , usa-se um pote para fazer o Omieró ou Abô do Santo que estiver recolhido.Na terra de Keto não existe caboclo. Porém, no brasil o caboclo é um elemente nosso, ao qual respeitamos e admitimos como Orixá.
- Shangô costuma ser assentado seis dias antes de sua feitura.
- Oxalá pode virar no quarto de Santo, antes do nome do Yawo, em qualquer Yawo, mesmo que este não seja de Oxalá, porque Oxalá é o Pai de todos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010



“Águia voa alto, mas com as asas cortadas, não passa de galinha grande.” (provérbio cigano)




Em 1987 eu viajava pelo sertão da Bahia, onde colhia material de estudo e reencontrava alguns irmãos da grande tradição da Jurema Sagrada (Catimbó). No povoado de Quiçé conheci Seu Manuel Ferrer, um raizeiro e benzedor.


Tio Manolo, como também era chamado, nasceu cigano de mãe e vaqueiro de pai, como dizia. Depois de uma vida atribulada, mergulhou sertão adentro, onde aprendeu os mistérios das raízes com Dona Maria Tiana, uma santa curandeira.


O contato com este personagem magnífico, me proporcionou as duas lendas que aqui reproduzo. Como são materiais inspiracionais, recomendo que os leitores não se preocupem com o sentido histórico ou a legitimidade cultural. Não é com a mente que as lendas são compreendidas, é com o coração.





O CIGANO JACÓ E O NAZARENO


“O galo pode cantar quanto quiser, mas nunca porá ovos”. (provérbio cigano)



- Jacó era um ferreiro cigano e passava por Jerusalém no tempo de Jesus. Sua comitiva estava parada perto da cidade santa, quando o Mestre foi preso e julgado. Os romanos preparavam o suplício e precisavam de gente para trabalhar. Nenhum carpinteiro ou ferreiro judeu, quis fazer a cruz ou fundir os cravos de ferro. Daí, que os carrascos romanos obrigaram Jacó, sob ameaça da espada, a fazer os três cravos da crucificação, dois para as mãos e um para os pés. Jacó sabia que Jesus era um justo, por isso amaldiçoou os romanos, predizendo a destruição de Roma por sua ganância e violência. Os algozes também obrigaram ele a pregar o Mestre no madeiro. Ele fez isto chorando e pedindo ao Mestre perdão. O nazareno, envolto na dor, disse ao cigano que não se preocupasse, pois o seu povo era nobre e fiel. Disse também que seriam todos agraciados, pela presença de uma virgem que viria do mar. Desde então, os ciganos passaram a esperar pela virgem e caminhar por todo o canto do Oriente e do Ocidente. Até que um dia, apareceu Santa Sara, a virgem negra. Era o dia 25 do mês de maio. Por isso, os ciganos são devotos de dois santos: a prometida Santa Sara e São Jorge, o patrono dos ferreiros.





EXÚ LERÚ O MOURO CIGANO


“Cachorro correndo sozinho se acha o mais veloz do mundo”.

(provérbio cigano).



- Dona Maria me contou que o Exú Cigano, foi um cigano mourisco que se chamava Lerú. Ele chegou ao Brasil, junto com outros escravos da África e por aqui viveu. Como sabia ler, foi vendido para o dono de grandes armazéns, que o colocou como chefe. Muito esperto, Lerú começou a ajudar muita gente, que como ele, estava naquela triste situação. Ajudou tanto, mesmo correndo risco de vida, que um velho Tata africano lhe iniciou no culto. Ele foi o primeiro cigano a entrar na religião dos negros ! Então, depois que desencarnou, passou a trabalhar nas rodas e reuniões que ainda eram escondidas. Dizem que a primeira vez que deu seu nome, foi numa gira no Rio de Janeiro. Daí ganhou o apelido de Exú Cigano.


Seu Manuel fazia a distinção entre os espíritos ciganos da “Direita” e os exús ciganos da “Esquerda”. Para ele, Exú Cigano era o líder de outros ciganos que passaram pela Jurema ou outro culto afro-brasileiro em vida.


Na Jurema ou Catimbó, o líder dos espíritos ciganos é Mestre João Cigano. Perguntei a Tio Manolo se ele conhecia outros nomes de espíritos ciganos, chefiados por Exú Cigano.


- Tem o Exú Cigano do Oriente, Exú Cigano do Circo, Exú Cigano Calão (da Tribo Calon), Exú Cigano da Praça e Seu Giramundo Cigano (não confundir com o Exú Giramundo).


Segundo ele, tem também as Pombas Giras Ciganas, com suas histórias, lendas e magias. Porém, vamos deixar este interessante tema para outra edição do Jornal.





Salve o Povo Cigano !