sexta-feira, 11 de dezembro de 2009



Vamos chamar o ventoVamos chamar o ventoVamos chamar o ventoVamos chamar o vento
"É vista quando há vento e grande vagaEla faz um ninho no enrolar da fúria e voa firme e certa como balaAs suas asas empresta à tempestade Quando os leões do mar rugem nas grutasSobre os abismos, passa e vai em frenteEla não busca a rocha, o cabo, o caisMas faz da insegurança a sua força e do risco de morrer, seu alimentoPor isso me parece imagem e justa Para quem vive e canta num mau tempo"
O raio de Iansã sou euCegando o aço das armas de quem guerreia E o vento de Iansã também sou eu E Santa Bárbara é santa que me clareia (2x)
A minha voz é vento de maioCruzando os mares dos ares do chãoMeu olhar tem a força do raio que vem de dentro do meu coração
O raio de Iansã sou euCegando o aço das armas de quem guerreiaE o vento de Iansã também sou euE Santa Bárbara é santa que me clareia
Eu não conheço rajada de vento mais poderosa que a minha paixãoQuando o amor relampeia aqui dentro, vira um corisco esse meu coraçãoEu sou a casa do raio e do ventoPor onde eu passo é zunido, é clarãoPorque Iansã desde o meu nascimento, tornou-se a dona do meu coração
O raio de Iansã sou eu...
Sem ela não se andaEla é a menina dos olhos de Oxum Flecha que mira o Sol Olhar de mim.

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