sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

CALENDARIO 2010

JANEIRO/ 2010

Dia 06/01/2010 trabalho de Obará e entrega do Amalá do Papai Xangô

Dia 20/01/2010- Homenagem Oxossi a partir das 14:00 horas

Dia 23/01/2010- Encontro Cigano a partir das 14 :00 horas

Dia 30/01/2010- Homenagem a Yansã e obrigação da Fafá as14:00horas

FEVEREIRO/ 2010
Dia 02/02/2010- Homenagem a yemanjá Praia do Leme a partir das 19:00 a 21:00

Dia 03/02/210- amala de Papai Xango a partir das 19:00 horas

Dia 06/02/2010 – Desenvolvimento a partir das 14:00 horas (somente para mediuns)

Dia 11/02/2010- Segurança para o Carnaval a partir das 18 horas

Dia 27/02/2010- Homenagem a Oxum obrigação de Simone, Cintia,Rogério

MARÇO/2010

Dia 01/03/2010- início das consultas ( consulta com exu) a partir das 17:30 horas

Dia 03/03/2010-sessão de passe as 17horas entrega do amalá do papai xangô as 19:00horas

Dia 06/03/2010- Gira de Caboclo,consulta com exu

Dia 08/03/2010 – Consulta com preto velho a partir das 17:30 horas

Dia 13/03/2010- Desenvolvimento (somente médiuns)

Dia 15/03/2010-Consulta com caboclos a partir das 17:30 horas

Dia 16/03/2010-Descarrego de Ogum
Dia 28/03/2010- obrigação,batismo,confirmação de batismo,amaci em Raiz da Serra (domingo) , todos os médiuns deverão estar na casa as 07:00horas para bater cabeça.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mensagem aos Mediuns



todos os mediuns deveriam seguir esses principios, pois foi assim que passei os 30 anos de Santo com DIGNIDADE;


Os médiuns, ou cavalos, como queiram, da Umbanda, têm que tomar certos cuidados para seu perfeito desenvolvimento. Devem cuidar de sua cultura, honrar os espíritos acima de tudo, doar-se inteiramente à casa em que trabalham, sem entretanto esquecer de equilibrar sua vida profissional, social e familiar e fugir do fanatismo tão nocivo ao bem estar dos religiosos. Deve respeitar as outras religiões, sem querer impor aos outros as suas convicções. Não beber, controlar seu emocional e não cobrar nada da religião. Nunca aceitar favores ou pagamentos pelos trabalhos que fizer,respeitar seu zelador de Santo. Por isso mesmo, antes de se filiar à uma casa, deve saber dos princípios filosóficos dos seus dirigentes. Deve fazer da Umbanda uma religião alegre, gostosa e vibrante. Para isso não deve se imiscuir nos problemas dos irmãos de corrente, sem jamais julgá-los. Deve respeitar a hierarquia da casa, muito embora lhe caiba o direito de também ser respeitado.




Obrigações

As regras são bem claras. Por isso é bom que os candidatos ao ingresso no terreiro conheçam antecipadamente as suas obrigações e o que devem ou não fazer. Existe um compromisso com o terreiro a que forem pertencer, seja ele qual for: vontade de evoluir espiritualmente, disciplina na corrente, submissão aos mandos da hierarquia, se não puderem amar seus irmãos ao menos os tolerem, não criticar os outros, cuidar para que suas palavras sempre sejam de incentivo e amor, cuidar e zelar por seu material dos trabalhos e de sua roupa branca, honrar a respeitar o nome dos espíritos, respeitar as outras religiões, sempre que tiverem dúvidas perguntar aos dirigentes, não hesitar quando forem convocados para auxiliar o outro como cambono, não fomentar brigas e discórdias, não faltar aos trabalhos (inclusive os que forem marcados em outros dias), cumprir os horários dos trabalhos, não freqüentar outros trabalhos sem autorização do dirigente, cantar os pontos e auxiliar a manutenção da gira e outras condições que o bom senso determina e que por qualquer motivo eu não tenha mencionado. Sou contra regras e prego a liberdade, mas jamais o médium deve esquecer que a sua liberdade cessa quando começa a do outro.

1) Servir como cambono por um período no terreiro é uma obrigação dos médiuns novos. Servir e assistir os trabalhos das entidades vai dar um conhecimento significativo sobre a forma como os orixás trabalham. Para conhecimento de todos, o que mais aborrece um dirigente é a má vontade do médium quando ele é convocado para ajudar como cambono. Quando comecei na Umbanda eu pedi, por minha espontânea vontade, a minha mae de Santoa oportunidade de eu servir alguém como cambono. Não me arrependi porque aprendi muito.

2) O médium não deve ficar olhando os outros, julgar ou criticar seu irmão de corrente. Deve cuidar somente de si e deixar para a hierarquia corrigir o erro dos outros.

3) Levar seu material de trabalho e manter sua roupa branca sempre limpa e em ordem e, se não quiser ficar descalço, usar uma alpargata com sola de cordas e nunca tênis.

4) Chegar e cumprir à risca os horários dos trabalhos e quando não puder participar dos mesmos, avisar com antecedência a sua ausência.



Facilitar as Incorporações


Quando o médium está preparado para seguir o procedimento normal do aprendizado, ele não deve segurar as incorporações, e jamais esquecer o momento certo da incorporação. Se está se chamando um espírito pelo ponto individual ele não deve dar passagem, exceto se for ponto de linha, o momento for oportuno e permitido pelo desenrolar da gira. O médium deve facilitar a incorporação. Na Umbanda as entidades têm incorporações típicas da linha. O índio é ereto, forte e incorpora com um vibração firme, algumas vezes se ajoelhando e batendo no peito. O preto-velho já é mais macio na incorporação, se curva e faz o tipo de cansado e a criança o tipo infantil. Quando o ponto estiver induzindo o tipo da entidade, o médium já deve estar psicologicamente preparado para receber e se comportar conforme o tipo da entidade. É um erro lutar contra o espírito, ou seja, receber um índio como se fosse um preto-velho. De propósito até agora não falei do exu e da pomba-gira, para dar um destaque de grande importância: Exu não é aleijado e Pomba-gira não é prostituta. Ambos são entidades maravilhosas e não precisam fazer o tipo distorcido do folclore da Umbanda. Na continuidade, quando estivermos falando de cada linha, darei melhores explicações.

EXU


Exú Cobra
Exú Aleijadinho
Exú Arranca Toco
Exú Asa Negra
Exú Brasinha
Exú Cacurucaia
Exú Calunga
Exú Canga
Exú Capa Preta
Exú Capa Preta das Sete Encruzilhadas
Exú Casamenteiro
Exú Catacumba
Exú Caveira
Exú Caveirinha
Exú Cheiroso
Exú Cigano
Exú Come-Fogo
Exú Corcunda
Exú das Matas
Exú das Pedreiras
Exú de Duas Cabecas
Exú Desmancha Tudo
Exú Destranca Rua
Exú do Cemitério
Exú do Lodo
Exú do Mar
Exú Facada
Exú Faísca
Exú Ganga
Exú Gato Preto
Exú Gira Mundo
Exú João Caveira
Exú José Caveira
Exú Kaminaloá
Exú Lalu
Exú Lalu Menino
Exú Limpa Tudo
Exú Malandrinho
Exú Mangueira
Exú Manguinho
Exú Marabá
Exú Maré
Exú Matança
Exú Meia Noite
Exú Menino
Exú Mirim
Exú Morcego
Exú Mulambo
Exú Omulu
Exú Pantera Negra
Exú Passaro Preto
Exú Pedra Preta
Exú Pemba
Exú Pimenta
Exú Pinga Fogo
Exú Porteira
Exú Quebra Pedra
Exú Quebra-Galho
Exú Queima Toco
Exú Rei
Exú Rei da Lira
Exú Rei das Sete Encruzilhadas
Exú Sete Almas
Exú Sete Brasas
Exú Sete Buracos
Exú Sete Capas
Exú Sete Catacumbas
Exú Sete Caveiras
Exú Sete Chaves
Exú Sete Covas
Exú Sete Cruzeiros
Exú Sete Cruzes
Exú Sete da Lira
Exú Sete de Malê
Exú Sete Estradas
Exú Sete Facas
Exú Sete Garfos
Exú Sete Montanhas
Exú Sete Nós
Exú Sete Pedreiras
Exú Sete Pembas
Exú Sete Poeiras
Exú Sete Punhais
Exú Sete Sombras
Exú Sete Ventanias
Exú Tira-Teima
Exú Tiriri
Exú Tiriri Menino
Exú Toco Preto
Exú Toquinho
Exú Tranca Gira
Exú Tranca Rua das Almas
Exú Tranca Ruas
Exú Tranca Ruas das Sete Encruzilha-das
Exú Tranca Ruas de Embaré
Exú Tranca Tudo
Exú Três Caveiras
Exú Tronqueira
Exú Veludinho
Exú Veludo
Exú Ventania
Exú Vira Mundo
Seu Camisa Preta
Seu Camisa Verde
Seu Marabô
Seu Risca Faísca
Seu Sete Encruzilhadas
Seu Teotônio
Seu Zé Pilintra
Tata Caveira

POMBA GIRA


Pombagira da Praia
Pombagira Alteza
Pombagira Cigana ( existem vários nomes )
Pombagira Cigana das Sete Saias
Pombagira da Bahia
Pombagira da Estrada
Pombagira da Figueira
Pombagira da Figueira
Pombagira da Noite
Pombagira Dama da Noite
Pombagira das Almas
Pombagira das Rosas
Pombagira das Sete Calungas
Pombagira das Sete Encruzilhadas
Pombagira do Cruzeiro
Pombagira do Lodo
Pombagira Dona Maceió
Pombagira Dona Sete Catacumbas
Pombagira Margarida
Pombagira Maria Quiteria
Pombagira Maria Bonita
Pombagira Maria Caveira
Pombagira Maria da Calunga
Pombagira Maria das Almas
Pombagira Maria do Bagaço
Pombagira Maria do Balaio
Pombagira Maria dos Trilhos
Pombagira Maria Farrapo
Pombagira Maria Mulambo
Pombagira Maria Navalha
Pombagira Maria Padilha
Pombagira Maria Padilha da Bahia
Pombagira Maria Padilha das Almas
Pombagira Maria Padilha do Cabaré
Pombagira Maria Padilha Menina
Pombagira Maria Rita
Pombagira Maria Teimosa
Pombagira Maria Toquinho
Pombagira Menina
Pombagira Mirongueira
Pombagira Mocinha
Pombagira Mulambinho
Pombagira Padilha Menina
Pombagira Quebra-Galho
Pombagira Rainha
Pombagira Rainha das Rainhas
Pombagira Rainha das Sete Encruzi-lhadas
Pombagira Rosa
Pombagira Rosa Caveira
Pombagira Rosa da Calunga
Pombagira Rosa da Calunga
Pombagira Rosa da Noite
Pombagira Rosa de Maio
Pombagira Rosa do Cais
Pombagira Rosa do Cruzeiro
Pombagira Rosa do Tabuleiro
Pombagira Rosa Faceira
Pombagira Rosa Menina
Pombagira Rosa Vermelha
Pombagira Rosa Vermelha da Praia
Pombagira Rosinha
Pombagira Sete Catacumbas
Pombagira Sete Caveiras
Pombagira Sete Estradas
Pombagira Sete Punhais
Pombagira Sete Rosas
Pombagira Sete Saias
Pombagira Sete Saias Rodadas do Cabaré
Pombagira Tata Mulambo

criança de umbanda


Na Umbanda as crianças levam esses nomes,ja na naçao o nome da criança é parte do orixa, como exemplo Brazão devido ser um ere de Xango, pingo de ouro por ser de oxum, petolas de orvalho por ser de yemanja etc...
Aninha
Bernardete
Bibi
Caboclinho da Mata
Caboclinho do Mar
Chiquinha
Chiquinho
Clarinha
Conchinha
Crispim
Crispiniano
Doum
Estrelinha
Flechinha
Flor de Oxum
Gui
Huguinho
Joaninha
Joãozinho
Joãozinho da Praia
Joãozinho da Praia
Joãozinho do Riacho
Jorginho das Matas
Juninho
Juquinha
Jureminha da Praia
Juriti
Kiko
Lucinha
Luizinho
Lurdinha
Manézinho
Mariana
Mariazinha da Cachoeira
Mariazinha da Praia
Mariazinha das Sete Ondas
Marquinhos
Nininha
Pedrinha Dourada
Pedrinho da Mata
Peninha
Peralta
Princesinha
Rafinha
Ritinha da Praia
Rosinha
Rosinha da Praia
Ruizinho
Ruth
Sandrinho
Téozinho
Terezinha
Tiaguinho
Tião
Tico
Tiziu
Zeca
Zezinho

Cabocla


CABOCLAS
Cabocla Bartira
Cabocla Caçadora
Cabocla da Cachoeira
Cabocla da Palha Verde
Cabocla Diloé
Cabocla do Mar
Cabocla do Rio
Cabocla Guacyara
Cabocla Guaraci
Cabocla Guerreira
Cabocla Iara
Cabocla Indaiá
Cabocla Indira
Cabocla Iracema
Cabocla Ita da Pedreira
Cabocla Itabuna
Cabocla Jaciara
Cabocla Jacira
Cabocla Jaguaraci
Cabocla Janaína
Cabocla Jandira
Cabocla Jundiara
Cabocla Jupira
Cabocla Jupissiara
Cabocla Jurema
Cabocla Jurema da Flecha Dourada
Cabocla Jurema da Praia
Cabocla Jurema das Águas
Cabocla Jureminha
Cabocla Jurupaíra
Cabocla Jussara
Cabocla Luará
Cabocla Marola do Mar
Cabocla Mata Virgem
Cabocla Muiraquitan
Cabocla Pena Vermelha
Cabocla Poti
Cabocla Sete Estrelas
Cabocla Sete Penas Ver-melhas.

CABOCLOS
( Caboclo ) Seu Braúna
Caboclo Águia Branca
Caboclo Akuan
Caboclo Aquinauã
Caboclo Araguari
Caboclo Arapuã
Caboclo Araribóia
Caboclo Araúna
Caboclo Areia Branca
Caboclo Arranca Tôco
Caboclo Barra Preta
Caboclo Beira-Mar
Caboclo Boiadeiro Sete Colinas
Caboclo Bugre
Caboclo Caçador
Caboclo Cachoeira Branca
Caboclo Caiçara
Caboclo Cariborá
Caboclo Carijó
Caboclo Cariri
Caboclo Chico Jibóia
Caboclo Cipó
Caboclo Cobra Coral
Caboclo Concha Dourada
Caboclo da Pedra
Caboclo da Bandeira
Caboclo da Cachoeira
Caboclo da Campina
Caboclo da Lua
Caboclo da Manhã
Caboclo da Margem do Rio
Caboclo da Rocha
Caboclo da Samambaia
Caboclo das Pedras
Caboclo das Sete Encruzi-lhadas
Caboclo do Fogo
Caboclo do Mar
Caboclo do Mucano
Caboclo do Pé da Serra
Caboclo Estrela Guia
Caboclo Flecha Certeira
Caboclo Flecha Ligeira
Caboclo Flecheiro
Caboclo Folha Seca
Caboclo Folha Verde
Caboclo Gentil
Caboclo Gira Mundo
Caboclo Girassol
Caboclo Guajajara
Caboclo Guaracy
Caboclo Guarani
Caboclo Jacurundá
Caboclo Jatobá
Caboclo Jibóia
Caboclo Junco Verde
Caboclo Jupê
Caboclo Jurupari
Caboclo Kauan
Caboclo Latan
Caboclo Lírio
Caboclo Lírio Branco
Caboclo Lírio Verde
Caboclo Lua Branca
Caboclo Mata Verde
Caboclo Mata Virgem
Caboclo Monte Azul
Caboclo Morubixaba
Caboclo Nuvem Branca
Caboclo Olho de Águia
Caboclo Orié
Caboclo Pedra Branca
Caboclo Pedra Negra
Caboclo Pedra Preta
Caboclo Pedra Roxa
Caboclo Pena Azul
Caboclo Pena Branca
Caboclo Pena Dourada
Caboclo Pena Verde
Caboclo Pery
Caboclo Piraí
Caboclo Pochá da Jurema
Caboclo Quenquelê
Caboclo Ritumba
Caboclo Rompe Mato
Caboclo Rompe Nuvem
Caboclo Roxo
Caboclo Samambaia
Caboclo Serra Grande
Caboclo Serra Negra
Caboclo Sete Estrelas do Mar
Caboclo Sete Bandeiras
Caboclo Sete Cachoeiras
Caboclo Sete Espadas
Caboclo Sete Estrelas
Caboclo Sete Flechas
Caboclo Sete Flechas de Ouro
Caboclo Sete Folhas
Caboclo Sete Lagoas
Caboclo Sete Lanças
Caboclo Sete Luas
Caboclo Sete Matas
Caboclo Sete Montanhas
Caboclo Sete Ondas
Caboclo Sete Pedreiras
Caboclo Sete Penas
Caboclo Sete Ponteiras do Mar
Caboclo Sete Ventanias
Caboclo Suarê
Caboclo Sucuri
Caboclo Sultão das Matas
Caboclo Surucutinga
Caboclo Tamandaré
Caboclo Tapuia
Caboclo Terra Roxa
Caboclo Tibiriçá
Caboclo Treme-Terra
Caboclo Tronco do Ipê
Caboclo Tucuarê-Peti
Caboclo Tucumã
Caboclo Tucuruvú
Caboclo Tupã
Caboclo Tupaibá
Caboclo Tupi
Caboclo Tupyara
Caboclo Tupi-Mirim
Caboclo Tupinambá
Caboclo Tupinambaia
Caboclo Tupiniquim
Caboclo Ubiraci
Caboclo Ubirajara
Caboclo Ubirajara Peito de Aço
Caboclo Urubatão da Guia
Caboclo Urucutum
Caboclo Urupuanã
Caboclo Ventania
Caboclo Vira Mundo
Seu Caçador

Preta Velha


PRETAS VELHAS
Mãe Antonia
Mãe Bina
Mãe Cachimba
Mãe Cambinda de Guiné
Mãe Chiquinha
Mãe Joana
Mãe Joaquina
Mãe Jurububá
Mãe Maria da Bahia
Mãe Maria de Angola
Mãe Maria de Aruanda
Mãe Maria de Benguela
Mãe Maria do Paraíso
Mãe Maria Mina
Mãe Maria Mineira
Mãe Marococa
Mãe Santana
Mãe Tutu
Nega Ana
Preta Mandinga
Tia Chica
Tia Maria da Bahia
Tia Maria da Praia
Vó Anastácia
Vó Benedita
Vó Benta
Vó Isaura
Vó Josefina ou Vó Zefina
Vó Juliana
Vó Maria
Vó Maria Cândida
Vó Maria Chica
Vó Nana
Vó Rita
Vó Rosa de Angola
Vó Sabina
Vó Serafina
Vovó Arruda
Vovó Benedita
Vovó Cachimba
Vovó Cambinda
Vovó Catarina
Vovó Cigana
Vovó Jacira
Vovó Joana
Vovó Josefa
Vovó Luiza
Vovó Luiza da Praia
Vovó Maria Antônia
Vovó Maria Conga
Vovó Maria do Rosário
Vovó Maria Quitéria
Vovó Maria Redonda
Vovó Maria Rita
Vovó Maria Rosa
Vovó Raimunda
Vovó Severina
Vovó Zeferina

preto velho


A umbanda tem muitas entidades, fica aqui o registro de algumas, vc que esta lendo esse blog chame por todas essas entidades para poder te ajudar num momento de aflição, pois assim são feita as ladainhas de igreja com o nome de Santos católicos.

PRETOS VELHOS
João Baiano
João Marambaia
Mestre Cipriano
Nego Velho do Congo
Pai Ambrósio
Pai Amin
Pai Andre de mina
Pai Andre do Congo
Pai Antônio de Angola
Pai Benedito
Pai Benguela
Pai Carrero
Pai Chico
Pai Cipriano
Pai Congo
Pai Domicio,
Pai Euclides
Pai Fabricio
Pai Felipe
Pai Fernando de Guiné
Pai Francisco
Pai Fulgêncio da Guine
Pai Gregório
Pai Guiné
Pai Horacio
Pai Jacó
Pai Jeremias
Pai Jerônimo
Pai João
Pai João da Costa
Pai João das Matas
Pai João de Angola
Pai João de Aruanda
Pai João de Benguela
Pai João de Ronda
Pai João Fortunato da Cachoeira
Pai Joaquim da Costa
Pai Joaquim das Almas
Pai Joaquim de Angola
Pai Joaquim do Congo
Pai José
Pai José do Cruzeiro das Almas
Pai José do Rosário
Pai Jurandir
Pai Luanda
Pai Luiz
Pai Luiz de Xangô
Pai Malaquias
Pai Malunga
Pai Mané
Pai Maneco
Pai Mangueira
Pai Manoel de Angola
Pai Miguel das Almas
Pai Miquimba
Pai Nego
Pai Sebastião
Pai Serafim
Pai Severino
Pai Tinga
Pai Tomás
Pai Tomé
Pai Urubaldo
Rei Congo
Tio Antônio
Tio Nico do Oriente
Tio Tonho de Angola
Tio Tonico de Angola
Velho Pai Serafim
Velho Chico
Vô Julião da Guiné
Vô Brandão
Vovô Demanda
Vovô do Carmo
Vovô Jacarandá
Vovô João do Congo,
Vovô José da Bahia
Vovô Pedro de Angola

QUANTIDADE DE BUZIOS EM OBRIGAÇOES

Os búzios na religião de matriz africana representa o dinheiro,e também representa o pagamento por trabalho realizado, é de bom grado após receber uma graça dada de um orixá, jogarmos o dobro de búzios no local onde pedimos, se você fez um pedido a oxum no rio é voltar no mesmo lugar e jogar os búzios perfumados como agradecimento, quando se faz um pade na rua é bom jogar 3 búzios pra exu pagando a graça que ele irá te dar , não esqueça que os búzios tem que estar sempre limpos aberto e perfumados.

Exu - 1, 7, 14, 21
Ogum - 2, 7 16
Oxossi6, 7 ou 16
Ossaem- 3, 6, 7, 13, 14, 15 ou 16
obaluae - 3, 7, 13, 15 ou 16
Nanan - 13 ou 16
Oxumarè - 13, 14 16 ou mais(Quanto mais....melhor)
Xangò - 6, 12 ou 16
Oyà 7, 9, 11 ou 16
Oxum 5, 6, 7, 8, 10 ou 16
Logun 6, 7 ou 16
Iyemonja 4, 9, 10 ou 16
Oxalá 6, 8, 10 ou 16

Claro que a quantidade sempre pode variar. Essa quantidade é o que costumamos colocar

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

soluçao para os problemas

As Soluções

"A solução dos problemas muitas vezes não é um fenômeno (como uma varinha de condão que batemos e o mal some ou as coisas se modificam instantaneamente) mas cada um tem uma forma de tempo de resolução."

"Através do trabalho de limpeza - ebó - que eliminam as energias negativas, que agem como um campo de força em torno da nossa aura, impedindo que coisas boas se aproximem e atraindo mais negatividade e dificuldades."

As soluções passam por uma "limpeza" e fortalecimento da aura, e são as mais diversas, através da diversidades de "sacodimentos" , oferendas, ebós, boris, obis, abôs, pembas ... sempre de acordo com o indicado pelo jogo de búzios, ou mesmo pela vasta experiência prática do babalorixá, o qual já sabe o que fazer em situação conhecida, pois muitas vezes não há a necessidade de se jogar os búzios, como nem sempre é preciso "fazer" alguma coisa, em virtude desta experiência, o babalorixá se torna um psicólogo prático, e um bom conselho e orientação resolvem situações. A forma varia de nação para nação, que são as origens dos locais africanos das diversas casas de candomblé; keto, angola, gêge, fon, ijexá...

Existem casos em que a "limpeza" por si só não é suficiente, oferendas aos orixás, para obtenção de alguma ajuda específica ou generalizada, é preciso, bem como, só oferenda e pedidos não é o suficiente - "para tratar uma ferida, é preciso, antes limpá-la" - há necessidade de se deixar a aura limpa para receber o axé necessário.

"A abertura de melhoria de determinados caminhos pode se obter através de pedidos aos orixás por meio de oferendas e Orô - reza dos orixás."

Oferenda
"Quando fazemos alguma oferenda, comida aos orixás, o orixá se utiliza dos elementos símbolos ali contidos e transforma em energia positiva, seu axé."

Ebó
"Trabalho de lipeza de aura das energias negativas (encosto de espíritos - magias - doenças de plano astral)"

Abô
"Banho de ervas (selecionadas) maceradas para lipeza de aura."

Pemba
"Favas - sementes - raladas com pemba (giz especial) branca, utilizada para limpeza da aura. Este pó deve ser passado na cabeça e corpo - utilizado para limpeza e energização."

Na minha ótica, qualquer problema é tratável sem a necessidade de uma iniciação, por mais grave que seja, a iniciação é um exercício de vontade, de amor ao orixá, o qual requer dedicação; fazer o "santo" é uma missão, é mais um elemento para atender ou auxiliar no atendimento à quem da religião necessitar, com todos os requisitos necessários ao bom cumprimento, seriedade, humildade, fé, disponibilidade de tempo quando solicitado em detrimento a um lazer pessoal.

Em muitos casos se restaura uma energia pessoal, que de certa forma foi "contaminada" e se acrescente uma boa dose de energia positiva a qual está necessitando para desempenho das suas funções. Este tipo de tratamento eu comparo como uma limpeza de caixa d'agua, onde se tira toda água suja, esfrega-se as paredes com um bom produto de limpeza e coloca-se água limpa, aliás operação que deveria ser feita periodicamente, pois o contato com essas energias negativas é comum e constante. Sabiamente em alguns lugares da China e da África um doente antes de se internar num hospital , passa por uma limpeza de aura, que vai auxiliar a sua cura. Assim como a gordura de uma cozinha se acumula sobre o azulejo, as energias negativas se acumulam sobre nossa aura, formando um "campo de força negativo" , onde as energias boas "batem e resvalam" , nos deixando expostos a toda gama de consequências já relatadas, que estamos sujeitos; e assim como não basta um pano com água para "lavar" a gordura do azulejo, mas um bom detergente; em nossa aura, é pura inocência achar que simples banho de água e sal ou poucas ervas, serão suficientes para um bom resultado, é como dar aspirina infantil para úlcera.

"Nosso orixá não tem obrigação de nos dar mas, o receber é consequência dos nossos atos."

"Receberemos o axé pedido se: Merecermos e se for o tempo de recebermos."

"Quem vê a vida somente com os olhos do interesse não enxerga o caminho

como identificar um problema espirtual

"A solução dos problemas não é uma mágica - como uma varinha de condão a qual batemos e o mal some ou as coisa se modificam instantaneamente mas cada problema tem um tempo e forma de solução."

De uma forma geral os problemas são comuns aos seres humanos: amor, trabalho, lar, saúde, estudo, magia, egun ("encosto" de pessoa já falecida), cargas negativas, inveja, mau olhado, "olho gordo", karma, retorno (lei do retorno, aqui se faz aqui se paga). A rotina diária, principalmente nas cidades, põe o indivíduo em contato com energias negativas que atuam no nosso campo astral/espiritual, impregnando-se em nossa aura e provocando distúrbios conhecidos popularmente como "corpo carregado". Estes distúrbios surgem, aparentemente sem uma razão concreta ou justificativa. Porém essas cargas negativas são reais, assim como os sentimentos - o amor e a inveja por exemplo - você não vê, mas existem e podem ser de diversas espécies e várias origens.

Espécies:
Inveja, "mau olhado", magia, "eguns" (espíritos) ... Existem pessoas, ainda que involuntariamente, por uma sensibilidade ou fraqueza astral/espiritual, absorvem cargas negativas de outras pessoas ou ambientes.

Origens:
- Dirigida: resultado de ação de magia, de inveja sofrida, mau olhado ...
- Ambiental: locais como cemitério e hospital (onde existe uma concentração de espíritos), casas, local de trabalho ...
- Egun: são de dois tipos distintos; 1) espíritos "sem luz" altamente destrutivos que "encostam" nas pessoas, quer por ação de magia ou ainda por sensibilidade da pessoa. 2) espírito de parentes ou amigos quando em vida, que no seu desconhecimento inicial do mundo espiritual, tentam nos "ajudar" mas acabam nos prejudicando sem perceber.
- Retorno: toda energia por nós emitida, seja positiva ou negativa, sempre volta com as suas conseqüências da Lei do retorno.


Os sintomas provocados pelas cargas negativas nos atingem de várias formas

Vida afetiva
Relacionamentos abalados ou destruídos, falta de atração pessoal, solidão.

Caminhos, trabalho e objetivos materiais
Projetos que não se realizam, dificuldade de relacionamento e produtividade no trabalho, desemprego e dificuldade para obtê-lo, "portas que se fecham", perdas e prejuízos ...

Disposição física e mental
Sensação de "corpo pesado" e peso sobre os ombros, pressão na nuca, tirando nossa energia e poder de reação, causando angústia, depressão, pessimismo, inquietação, nervosismo exagerado, insônia, sonolência durante o dia, cansaço, desânimo, vendo as coisas mais feias do que realmente são, sofrendo por antecipação, idéias ruins e de auto destruição.

Saúde
Saúde frágil, doenças que não curam, males que a medicina não explica ou detecte sua origem, dores de cabeça freqüentes, enxaquecas, dificuldade de cura...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


SER UMBANDISTAÉ SABER AMAR, PERDOAR, ESQUECENDO A OFENSA DO IRMÃO QUE O MAGOOUÉ TRASNFORMAR A PRÓPRIA DOR EM SENTIMENTO DE ALEGRIAÉ PROCURAR ADQUIRIR CULTURA, INSTRUINDO-SE PARA PODER INSTRUIRÉ POSSUIR MENTE E CORAÇÃO BRILHANTES PARA ILUMINAREM CAMINHO OBSCUROS E PEDREGOSOSÉ ESTAR INDIFERENTE A ELOGIOS E IMUNE A CRÍTICAS DE PESSOAS INCOMPREENSIVASÉ AGRADECER AOS GUIAS QUE O ESCOLHERAM PARA SERVIR-LHES DE INTÉRPRETEÉ ENTOAR HINOS DE LOUVOR AO PAI QUE LÁ DO ALTO TAMBÉM SOCORREÉ CONSTITUIR-SE EM TÁBUA DE SALVAÇÃO A IRMÃOS NAUFRAGADOS NO MAR DO DESESPEROÉ CARREGAR A BANDEIRA DA FÉ COM ENTUSIASMO E DEDICAÇÃOÉ ESQUECER DE SI MESMO, AUXILIANDO AFLITOS E SOFREDORESÉ SEGUIR O MESTRE JESUS, LEVANDO PACIENTE A PRÓPRIA CRUZ ATÉ O CALVÁRIOÉ PARTIR PARA O ALÉM COM SATISFAÇÃO DO DEVER CUMPRIDOSER UMBANDISTANÃO É DIRIGIR-SE AO TERREIRO APENAS POR IMPOSIÇÃO DO MEDONÃO É APROVEITAR-SE DA RELIGIÃO PARA BUSCAR LUXO E VAIDADENÃO É MOSTRAR-SE INTERESSEIRO, INDO ÁS TENDAS Á PROCURA DE VANTAGENS MATERIAIS, POIS CADA UM TEM SEU MERECIMENTO.NÃO É BENEFICIAR-SE DA MEDIUNIDADE, RECEBENDO PRESENTES OU DINHEIRONÃO É LEVAR VIDA CÔMODA Á SOMBRA DOS ENSINAMENTOS DOS GUIASNÃO É SER GENTIL COM RICOS E GROSSERIOS COM OS POBRESNÃO É INVEJAR O COLEGA, BUSCANDO PREJUDICÁ-LO ATRAVÉS DE INTRIGASNÃO É PERTURBAR-SE COM A INGRATIDÃO DO IRMÃO MAL AGRADECIDONÃO É BUSCAR FAMA PARA SATISFAZER O ORGULHONÃO É APARECER EM PÚBLICO, OSTENTANDO JÓIAS QUE CUSTARAM O SUOR ALHEIO.ENFIM, SER UMBANDISTA É RESIGNAÇÃO, HUMILDADE, RESPEITO,DISCIPLINA E ACIMA DE TUDOGRATIDÃO.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

UMA CASA DE UMBANDA


Para existir uma Casa de Umbanda, é necessário um Babalorixá ou Yialorixá, competente, iniciado dentro da lei, seguindo rigidamente ao longo dos seus anos de iniciação suas normas e preceitos, pois somente assim terá o aval, o consentimento, o axé necessário para desenvolvimento das suas atribuições, atributos esses consignados por seu iniciador no nosso plano material, e seu consequente desempenho com resultados positivos junto à sua comunidade, que só serão obtidos com a aquiescência dos orixás e guias, que os monitoram de forma permanente, permitindo ou até mesmo interrompendo uma situação de resultados realmente significativos, quer seja na sua leitura esotérica ou no trato com o povo. Como ninguém planta de manhã para colher à tarde, uma Casa com axé, é estruturado com estudo, aprendizado, dedicação, humildade, respeito e principalmente, conduta ritual, a medida que vai "merecendo" os orixás e guias vão lhe "dando" ao ponto de se obter uma estrutura suficiente, para o início das atividades de um nova Casa. Em alguns casos, até mesmo por falta de um controle e fiscalização, por parte de uma Confederação legitimada, decorrente da não organização dos adeptos, muitos por conveniência, tem casas que são verdadeiros comércios (não pelo fato de cobrarem algum benefício financeiro para sua manutenção e sustento) pelo exagero dos valores pedidos, se aproveitando do medo e da inocência de algumas pessoas, outras instituem total libertinagem por conveniência de seus comandantes e comandados, outras pela sua ignorância ou mal iniciação, em vez de ajudarem acabam causando um mal maior, e, infelizmente somos abrigados a conviver com essas situações que denigrem como um todo as religiões Afro; Mas como Oxalá é sublime essas barreiras de alguma forma são superadas, não colocando em risco a religião, e tão somente fornecendo subsídios à algumas alas de algumas Igrejas, que se aproveitam desses casos de exceções para se enaltecerem e nos escrachar, com objetivos de "angariar" mais fiéis, visando uma melhoria de arrecadação, mas como Deus é único, de alguma forma nos protege e seguimos adiante. As pessoas que frequentam uma casa de Santo, basicamente são: praticantes, simpatizantes e usuários. A procura por esta religião tanto para prática como consulta, muito é em virtude de um atendimento pessoal e individualizado, em que as pessoas tem uma participação ativa, naquele instante a pessoa não é uma a mais numa multidão, mas o centro das atenções, de uma forma que possa canalizar toda sua fé, para obtenção do seu objetivo, e frise-se, a fé é fundamental e necessária para qualquer intento, onde cada um deve fazer o melhor possível a sua parte, no caso de quem está sofrendo a ação, comparecer fisicamente com o material no dia e hora marcado, quando solicitado ou orientado para tal, e fazê-lo com muita fé e dedicação.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

raiz do ketu


Oque escrevo aqui e devido minha raiz e de todos os filhos de santo da Casa Pai Serafim saem exatamante do opofonjá, mesmo sendo uma casa de Umbanda eu Carlos de Sango fui iniciado por essa Nação, a qual devemos todo o respeito ao meu antigos.

Em 1910, na Cidade da Bahia, na distante periferia de São Gonçalo do Retiro, sob os auspícios do Senhor da Justiça, o orixá Xangô, nascia o atuante terreiro de candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, que em português significa: Casa da Força sustentada por Xangô. Este ano o terreiro completa 97 anos de existência, prestando um inestimável serviço a favor da preservação do culto aos orixás, dentro de uma estrutura sócio-religiosa que os mais relevantes estudiosos do candomblé baiano, como o prof. Vivaldo da Costa Lima, chamaram de modelo jeje-nagô.
Originário de uma tradição erguida pelas míticas princesas iorubanas fundadoras do antigo candomblé da Barroquinha, as Iyá Detá, Iyá Kalá, e a mais famosa entre todas, Iyá Nassô, o Afonjá foi fundado pela estimada e "imortal" iyalorixá Eugênia Anna dos Santos, conhecida como Aninha de Afonjá, e mais religiosamente, era chamada de Iyá Oba Biyi. Mãe aninha fora iniciada nos mistérios da religião iorubá, em uma casa situada à rua dos Capitães, próxima da hoje conhecida Praça Castro Alves, em Salvador, segundo nos informa Mestre Didi . Da feitura do santo de mãe Aninha, segundo o mesmo informante, participaram a Iyanassô, mãe Marcelina que era chamada de Obá Tossi e o mítico Bamboxê. Depois de anos de iniciada, com a morte de Oba Tossi, disputas internas foram geradas por questões sucessórias, a Iyá Aninha desligou-se do Ilê Axé Airá Intile (como era chamado o antigo candomblé da Barroquinha) e juntamente com Tio Joaquim, o Obá Sanyá, foi fundar o Afonjá, que ao longo da sua história, tornou-se um dos templos mais importantes das religiões de matriz africana no mundo.
Este candomblé em seu processo de consolidação religiosa, além da forte presença de sua matriarca maior, contou com a contribuição de personalidades míticas baianas, como a do Babalawô Martiniano do Bonfim, a do proeminente comerciante Miguel Santana, que ajudaram mãe Aninha a reproduzir em seu Ilê Axé uma espécie de sociedade africana, inspirada nas cidades-estados Oió e Ketu. Mãe Aninha apresentou o universo do candomblé a nomes como do etnólogo baiano Edison Carneiro, e iniciou o icônico prof. Agenor Miranda como seu filho de santo.
Nos anos 20 e 30 do século passado, a mais expressiva e atuante iyalorixá da Bahia, era Aninha de Afonjá. A sua fama repousava em seus conhecimentos sobre os fundamentos da religião dos orixás, em sua disciplina modelar, em sua inteligência, em seu interesse pela história e pela cultura iorubanas, em suas atitudes políticas e visionárias: Aninha foi a Iyá responsável pela liberação legal do culto aos orixás, depois de uma audiência no Rio de Janeiro com o então presidente Getúlio Vargas, em 1936; é dela a famosa frase: "Quero todos meus filhos aos pés de Xangô com anel de doutor". Foi a matriarca soteropolitana, filha de negros da nação grunce, que chamou Salvador de "Roma Negra".
O seu exemplo, a sua imagem histórica, o seu legado sócio-cultural, e principalmente, religioso, traduz-se na imponência litúrgica corporificada há mais de noventa anos pelo Ilê Axé Opô Afonjá, monumento de orgulho de qualquer adepto do candomblé, cônscio da historicidade desta religião entre nós na Bahia.
A saga deste templo conta a história de outras iyalorixás que contribuíram para sua evolução e consolidação como um dos mais importantes instrumentos de preservação da influência africana nas reinvenções religiosas dos negros oriundos de etnias nagô-iorubá e jeje-fon. Com a morte de Aninha Obá Biyi em 1938, chegou ao trono daquela casa uma filha de Oxalufã, a iyalorixá Bada, conhecida como Olufan Deiyi, seu nome sacerdotal, que governou o Ilê Axé de 1939 até 1941, quando veio a falecer. Para substituí-la, assumiu o matriarcado do templo Maria Bibiana do Espírito Santo, a Oxum Miwá, a veneranda Mãe Senhora de Oxum.
A "Era Senhora" perfila a grandeza dos ensinamentos deixados por Aninha, foi nesse período que o Afonjá seguiu a sua tendência de se aproximar de grandes intelectuais, que sob a constante vigilância de mãe Senhora, garantiram prestígio e mais "tolerância" ao culto dos orixás praticados em algumas casas, entre elas o Gantois e o Engenho Velho, já que as demais eram muito perseguidas pela polícia baiana na época. Senhora atraiu para si muita respeitabilidade, e em seu período como "Iyá", juntamente com mãe Menininha do gantois, era lembrada como a grande sacerdotisa naqueles anos.
Mãe senhora levou para o Afonjá, importantes celebridades do cenário político, artístico e intelectual brasileiro: Jorge Amado, Vivaldo da Costa Lima, Antonio Olinto, Rubem Valentim, Zora Seljan, Juanita Elbein e Pierre Verger; recebeu as visitas ilustres de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Mas o mais importante foi a sua fidelidade e maestria em relação à conservação dos preceitos religiosos do candomblé ensinados por sua estimada Iyá Obá Biyi.
A iyalorixá faleceu em 1967. Em seu lugar veio mãe Ondina de Oxalufã, de nome religioso Iwintonã, que reinou naquela casa de 1968 até 1975, quando veio falaceu.

BANHO DE DEFESAEste banho serve de manutenção energética dos chacras, impedindo que eles se impregnem de energias nocivas em determinados rituais. Por exemplo, quando vamos realizar alguma oferenda numa cachoeira, é importante que nos “fechemos” para determinadas vibrações que podem estar abundantes num sítio energético, já que além de nós, todo o tipo de pessoa vai até estes lugares para pedidos escusos, com entregas “pesadas”. Usamos, também, quando vamos conhecer um outro terreiro e não sabemos se ele é ou não idôneo, pois, infelizmente, ainda existem aqueles que usam o nome da Umbanda para comercializar a fé alheia.Quando vamos num sítio energético para determinados rituais com ou sem incorporação, enfim, “fechamos” os nossos chacras. Até mesmo para nos prevenirmos para os trabalhos com os Exus Guardiões, já que todo o tipo de problemas e situações estarão presentes na assistência. As ervas para estes banhos, podem ser aquelas relacionadas ao próprio Orixá regente da pessoa, ou aquelas que uma entidade receitar.BANHOS DE ENERGIZAÇÃOSão recomendados para ativar e afinizar as forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo da Guarda. Seus principais efeitos são ativar e revitalizar as funções psíquicas, para uma melhor incorporação; melhorar a sintonia com as entidades. Este banho reativa os centros energéticos e refaz o teor positivo da aura. É um banho que devemos usar quando vamos trabalhar normalmente nas sessões. Também, podemos usá-lo regularmente, independente de trabalharmos ou não como médiuns. AMACIÉ o banho mais conhecido pelas pessoas que começam a freqüentar os Centros de Umbanda e que somente deve ser indicados por uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Chefe do Terreiro, Pai/Mãe-de-Santo, Zelador(a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que derramado da cabeça aos pés, pois é preparado de acordo com o Orixá do médium. Normalmente quando o filho esta em duvida de quem seja seu Pai ou Mãe de Cabeça, usa-se um Amaci de Oxalá, o qual rege a cabeça de todos nós, pois todos somos filhos de Oxalá. O banho de ervas (amaci) age como um neutralizador de correntes negativas, e como um energizador, dando a pessoa força suficiente, para que ela possa sair do estado em que se encontra. BANHO DE FIXAÇÃOEste banho é usado para trabalhos ritualísticos e fechados ao público, onde se prestará a trabalhos de magia, iniciação ou consagração. Este banho é realizado apenas por quem é médium e irá realizar um trabalho aprofundado, onde tomará contato mais direto com as entidades elevadas. Este banho “abre” todos os chacras e a percepção mediúnica fica aguçadíssima. As ervas utilizadas para este tipo de banho estão diretamente relacionadas ao Orixá regente do médium e à entidade atuante. São assim receitados apenas por um verdadeiro chefe de terreiro ou médium-magista ou pela própria entidade.


Vamos chamar o ventoVamos chamar o ventoVamos chamar o ventoVamos chamar o vento
"É vista quando há vento e grande vagaEla faz um ninho no enrolar da fúria e voa firme e certa como balaAs suas asas empresta à tempestade Quando os leões do mar rugem nas grutasSobre os abismos, passa e vai em frenteEla não busca a rocha, o cabo, o caisMas faz da insegurança a sua força e do risco de morrer, seu alimentoPor isso me parece imagem e justa Para quem vive e canta num mau tempo"
O raio de Iansã sou euCegando o aço das armas de quem guerreia E o vento de Iansã também sou eu E Santa Bárbara é santa que me clareia (2x)
A minha voz é vento de maioCruzando os mares dos ares do chãoMeu olhar tem a força do raio que vem de dentro do meu coração
O raio de Iansã sou euCegando o aço das armas de quem guerreiaE o vento de Iansã também sou euE Santa Bárbara é santa que me clareia
Eu não conheço rajada de vento mais poderosa que a minha paixãoQuando o amor relampeia aqui dentro, vira um corisco esse meu coraçãoEu sou a casa do raio e do ventoPor onde eu passo é zunido, é clarãoPorque Iansã desde o meu nascimento, tornou-se a dona do meu coração
O raio de Iansã sou eu...
Sem ela não se andaEla é a menina dos olhos de Oxum Flecha que mira o Sol Olhar de mim.

louvaçao a oxum


Karê ô declaroAos de casa que estou chegandoQuem sabe venha buscar-me em festaOrarei a OxumQue adoro Oxum, sei que simXinguinxi comigo
Oxum que me cura com água fresca Sem gota de sangueDona do oculto, a que sabe e calaNo puro frescor de sua moradaOh! Minha mãe, rainha dos riosÁgua que faz crescer as criançasDona da brisa de lagosCorpo divino sem ossonem sangue
Orarei a OxumQue adoro Oxum, sei que simXinguinxi comigo
Eu saúdo quem rompe na guerraSenhora das águas que correm caladasOxum das águas de todo somÁgua da aurora no mar agoraBela mãe da grinalda de floresAlegria da minha manhã
Orarei a OxumQue adoro Oxum, sei que simXinguinxi comigo
Ipondá que se oculta no escuroDe longe me chega a cintilaçãodos seus cíliosOxum é água que aparta a morteOxum melhora a cabeça ruimA yê yê orarei!Bendita onda que inunda a casado traidor
Orarei a OxumQue adoro Oxum, sei que simXinguinxi comigo
Oxum que eu bendigo na boca do diaOxum que eu adoroRica de donsRiqueza dos riosOxum que chameiQue não chameiAdê-okôSenhora das águas